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Padrasto que deu o tiro em enteada tem liberdade provisória

Advogado dá versão do padrasto no dia do ocorrido

Redação AssisCity

  • 27/08/18
  • 16:00
  • Atualizado há 295 semanas

Já está solto o padrasto que deu um tiro na cabeça da jovem Ana Carolina da Silva Montolezzi, de 17 anos, nesta sexta-feira, dia 24 de agosto, no Jardim Morumbi, em Assis. De acordo com o advogado de defesa dele, Rodrigo Branco Montoro Martins, a audiência de custódia foi realizada neste final de semana, onde obteve o alvará de soltura, ou seja, liberdade provisória, com medidas cautelares. "A mãe de Carol compareceu a audiência e confirmou a versão do padrasto, que teve a liberdade provisória concedida e responderá o processo em liberdade", justificou o advogado.

De acordo com o advogado, o padrasto e a mãe de Ana Carolina estavam indo à missa, quando a jovem pediu que a deixassem na casa de seu pai, o que foi feito. Após a missa, o casal retornou à residência para buscar um peixe e levar até a casa de uma amiga, quando percebeu uma movimentação estranha na casa. "Após a missa, o casal voltou para pegar um peixe e percebeu que havia um movimento na casa. Chamaram Carol duas, três vezes, e não obtiveram resposta. Ela (Ana Carolina) queria pregar um susto neles. Ele pegou a arma e acabou atirando e acertando a Carol.", contou o advogado.

Segundo o advogado, o casal só percebeu que era a jovem depois de acender as luzes do local.

"Ele não percebeu que era ela no momento do disparo, porque estava escuro. Foram ver só depois que acenderam a luz. Então ele entrou em desespero, pegou o carro e saiu. Foi até um tio e escondeu a arma na casinha do cachorro, seguindo para seu rancho próximo à Candido Mota", acrescentou.

"No caminho para seu rancho, ele encontrou a Polícia Militar na rotatória de Cândido Mota, e quando fizeram à abordagem, o padrasto diz não lembrar se a polícia questionou o ocorrido, mas que ele já foi contando, portanto, não houve perseguição", detalhou o advogado.

O advogado nega um possível desentendimento entre as partes antes do disparo e diz que a arma dele não era ilegal. "É importante destacar que a arma não era ilegal, só estava com atraso de uns quatro anos em algum pagamento. Também ressalto que não é verdade que ele não estava apto ao uso dela, pois foi sargento do Exército, então tem conhecimento sobre o uso de arma", afirmou o advogado.

Carolina morreu no último sábado após levar um tiro na cabeça e ser encaminhada para o Hospital Regional de Assis

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