Ladrões invadem casa em Tarumã, amarram e amordaçam moradora

Uma auxiliar de produção, de 40 anos, teve sua casa invadida por dois homens, no sábado, dia 1º de setembro, por volta das 23 horas, em Tarumã.

A moradora estava sozinha, pois seu marido e suas duas filhas tinham saído quando a casa foi invadida por dois homens armados com revólver.

"Quero agradecer primeiramente a Deus pela minha vida. Quando invadiram minha casa, eu estava sozinha e eles chegaram armados e pedindo a chave da moto Bis que compramos recentemente, mas a moto não estava aqui, estava com uma de minhas filhas. Eu tentei explicar que a moto não estava aqui, mas foi aí que um deles ficou nervoso e me levou para dentro de casa e me bateu muito", contou a vítima.

Um dos homens então, depois de bater na moradora, exigiu então a chave do carro, mas a mulher recusou a entrega.

"Ele então começou a fazer ameaças, dizendo que iria abusar de mim, e a revirar meu quarto, foi quando entrei em luta corporal com ele. Então ele me amordaçou com um pano na boca e outro amarrando minhas mãos, depois de já ter me batido muito", detalhou.

Depois disso, enquanto um homem ficava na frente da casa com o revólver, o outro trancou a vítima no banheiro, jogando-a no chão, e ela acabou batendo a cabeça e desmaiando.

Ela então foi salva pela filha, que é assistente administrativa, de 24 anos.

"Minha filha chegou e arrebentou a porta do banheiro. E eu já estava sem forças e sem ar", acrescentou a mãe.

A filha então acionou o SAMU e a Polícia Militar. Foram feitos todos os procedimentos, mas os homens já não estavam mais no local.

A mulher foi socorrida, mas está bastante fragilizada, bem como sua filha, que está traumatizada com a cena que viu.

"Minha mãe estava bastante machucada no pescoço, com bastante dor, com um ferimento no braço, causado possivelmente por um canivete, com sague na boca por conta de ter ficado amordaçada e também com o pé machucado, pois foi jogada no chão. Ela estava bastante assustada quando foi atendida e agora está tendo dificuldades para dormir", contou a filha.

Ela acrescenta ainda que as Polícias Militar e Civil estão empenhadas, colhendo depoimentos e auxiliando no reconhecimento dos homens.

"Eu também não estou conseguindo dormir, pois o trauma na minha família foi muito grande, por isso pedimos também orações a todos. Não consigo tirar essa imagem da minha cabeça. O intuito de divulgar isso à população, mesmo com medo, é para alertar à população, pois em breve teremos o rodeio aqui em Tarumã e é um grande perigo, a comunidade precisa estar em alerta e reforce também a segurança em casa", finalizou a filha.

As investigações terão continuidade para esclarecimento do caso