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Fake news tiram o sono dos candidatos à Presidência da República

CHARGE - Renato Piovan

Renato Piovan

  • 12/10/18
  • 14:00
  • Atualizado há 283 semanas

Se há um assunto que anda tirando os candidatos à Presidência da República do sério são as "fake News". Nesta semana o candidato Jair Bolsonaro chamou Fernando Haddad de "canalha" após ser convidado pelo adversário a assumir um pacto contra disseminação de notícias falsas na campanha do segundo turno. "O pau-mandado de corrupto me propôs assinar 'carta de compromisso contra mentiras na internet'. O mesmo que está inventando, por fake News, que vou aumentar imposto de renda pra pobre. É um canalha!", afirmou.

Mais cedo, em Curitiba, Haddad disse que gostaria que Bolsonaro assinasse uma carta de compromisso contra ataques e disseminação de mentiras nas redes. "É muito difícil se defender de uma enxurrada, um bombardeio via WhatsApp e Facebook, com mentiras ao seu respeito. Não temos dinheiro nem condições para enfrentar", declarou o petista.

Não é de hoje que mentiras são divulgadas como verdades, mas foi com o advento das redes sociais que esse tipo de publicação popularizou-se. A imprensa internacional começou a usar com mais frequência o termo "fake News" durante a eleição de 2016 nos Estados Unidos, na qual Donald Trump tornou-se presidente.

Os motivos para que sejam criadas notícias falsas são diversos. Em alguns casos, os autores criam manchetes absurdas com o claro intuito de atrair acessos aos sites e, assim, faturar com a publicidade digital.

No entanto, além da finalidade puramente comercial, as fake news podem ser usadas apenas para criar boatos e reforçar um pensamento, por meio de mentiras e da disseminação de ódio. Dessa maneira, prejudicam-se pessoas comuns, celebridades, políticos e empresas.

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