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Manutenção da opinião pública: imprensa vendida à subversão

Isabella Nucci

  • 16/10/18
  • 10:00
  • Atualizado há 284 semanas

Por Isabella Nucci 💫 Jornalista, poeta e compositora.

Quando eu trabalhava num jornal da cidade, há uns 3 ou 4 anos atrás, os donos da rede não permitiam que escrevêssemos matérias e reportagens de tragédias humanas. Mas quando a tragédia era petista, eles nos aplaudiam. Agora a fita mudou: na maioria dos jornais e revistas famosas, o povo fechou o estoque de ofensas ao PT porque os próprios jornalistas perdem dinheiro quando se mobilizam contra o legado nazista. Logo, atacar um homem honesto e pai de família dá mais ibope enquanto ainda fornece resistência à inevitável falência dos meios de comunicação. Realmente: são abomináveis as tragédias. Mas inventar tragédias políticas, ah... Isso tornou-se o artífice principal dos profissionais reféns do Governo.

As maiores produções da mídia, sim todas elas: Veja, Uol, Folha, Estadão, Isto É, GloboNews e BandNews, submetidas à burocracia do jornalismo que só promete recompensa quando a demanda exige muito fôlego na atuação e, ao mesmo tempo, bem pouco proveito da coerência factual em sua exatidão. Ou seja, exercitar as subversões da mídia, em outras palavras, é a única forma dos jornalistas obterem sucesso perante uma transgressão contínua do mercado passivo de notícias. Em síntese, o (des)combate às injustiças é tido como um jogo limpo porque fazer a transmissão do jogo sujo é liberar ainda mais denúncias para as assessorias do País.

Além disso, existe a intervenção manipuladora sobre o controle de informações. Segundo o Correio do Brasil, a Presidente da Associação dos Diários do Interior declarou: "desde o governo Lula, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, responsável pelo maior aporte de verbas públicas em publicidade, aumentou de forma expressiva o número de veículos aptos a dividir o bolo. Em 2000, eles eram 500. No ano passado, somaram 8.519, dos quais 4.281 foram contemplados com contratos".

Para simplificar o contexto, já foram dez revistas fechadas no Brasil e 300 funcionários demitidos por conta da falsa credibilidade. Pois uma vez que o título da matéria induz o leitor a uma interpretação equivocada, os grandes veículos consequentemente garantem às empresas o apadrinhamento estatal de campanhas publicitárias. Enfim, o que deveras está escondido atrás dos ataques em massa à Jair Bolsonaro é uma agenda cultural doutrinada majoritariamente pelas ideologias de esquerda. A grande mídia, infelizmente, ainda colabora sobretudo para a manutenção da opinião pública. Sem contar que a visão econômica projetada para o Brasil está vinculada à política de Paulo Guedes que prevê o corte de verbas publicitárias. Sim, o possível Ministro da Fazenda no Governo de Bolsonaro.

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