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Banda Caburé Canela toca em Assis neste sábado

Reggae-jazz, punk-baião, macumba-erudita. Todos esses nomes já foram inventados para tentar definir o som da banda Caburé Canela

Divulgação

  • 01/12/18
  • 12:00
  • Atualizado há 277 semanas

Reggae-jazz, punk-baião, macumba-erudita. Todos esses nomes já foram inventados para tentar definir o som da banda Caburé Canela, de Londrina (PR). O fato é que o grupo propõe uma sonoridade autoral, que incorpora e subverte diferentes gêneros da música popular brasileira e mundial. Quem estiver em Assis no próximo sábado (01) vai poder conferir essa originalidade em um show gratuito que acontece a partir das 19h, no Galpão Cultural (Travessa Sorocabana, 40).

A apresentação integra a programação do Festival Transcendência e faz parte da turnê do álbum de estreia da banda, intitulado Cabra Cega, que foi lançado neste ano. Ao longo da turnê, em cerca de dois meses, a banda irá fazer 20 shows em 16 cidades. A exemplo do show em Assis, as apresentações da primeira etapa da turnê serão todas gratuitas, em espaços que atuam na perspectiva da descentralização cultural ou que realizam um trabalho de intervenção direta em comunidades economicamente desfavorecidas.

Além de Assis, a banda também se apresenta em cidades como Presidente Prudente, São Paulo, Londrina, Florianópolis, São Francisco do Sul, Santa Maria, Passo Fundo, Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Balneário Gaivota, Joinville, Blumenau e Curitiba.

A turnê conta com o patrocínio da Prefeita Municipal de Londrina via PROMIC - Programa Municipal de Incentivo à Cultura.

A Caburé Canela

Uma mistura que atravessa ritmos como rock, jazz, afro-beat, samba, baião e semba de angola. A Caburé Canela se serve de influências da cultura brasileira para colocá-las em contato com informações distintas, trazidas da música popular mundial e até mesmo da tradição erudita.

Formada há cinco anos em Londrina, em 2018 a Caburé Canela lançou o seu primeiro álbum, intitulado Cabra Cega. As sete canções que compõem o disco revelam, além da sonoridade mestiça, um minucioso trabalho de criação poética. As músicas apresentam letras bem cuidadas, todas compostas por membros do grupo e que passeiam por temas contemporâneos, explorando principalmente assuntos relacionados à subjetividade. O disco é uma espécie de ópera-rock conduzida por um personagem conceitual: um andarilho que, ao longo das músicas, experimenta diferentes paisagens de si mesmo. Cabra Cega pode ser escutado nas plataformas de streaming, inclusive no YouTube, pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=7oFjDZPPNJg

Ainda em 2018, a banda lançou o videoclipe da música Sem, dirigido por Leon Gregorio. O vídeo pode ser acessado no seguinte endereço: https://www.youtube.com/watch?v=C2T2OIlPZd4

Há um mês e meio, em um show ao lado da banda Maracajá, também de Londrina, o grupo lançou o Manifesto Igapó-Beat. O texto expressou as ideias das duas bandas em relação à própria sonoridade utilizando, para isso, o significado do nome igapó em tupi antigo: rio de raízes. É dessa forma que a Caburé enxerga suas próprias criações - como um rio que flui sonoramente entre raízes, ritmos e gêneros musicais.

Caburé Canela é formada por Carolina Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz e guitarra), Maria Carolina Thomé (percussão), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz e guitarra).

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