Buscar no site

Bombeiros de Assis orientam como evitar afogamentos em rios e piscinas

Tenente Pecoraro atenta sobre o perigo de brincadeiras com água nas férias e como prevenir acidentes

Redação AssisCity/Foto: Divulgação

  • 09/01/19
  • 09:00
  • Atualizado há 275 semanas

Afogamento infantil nas férias, tanto em balneários, rios ou piscinas, são mais comuns do que se imagina, é o que observa o Tenente Pecoraro, do Corpo de Bombeiros de Assis.

Segundo ele, no verão, os riscos de acidentes com crianças, e também com adultos, são bastante comuns, mas com alguns cuidados, podem ser evitados.

"Nesse período de férias, com o calor, principalmente, as crianças acabam buscando se refrescar em lagoas, represas, rios da nossa região, e infelizmente observamos o aumento do número de ocorrências de afogamento nessa época. Então a orientação com as crianças é que sempre estejam sob supervisão de algum adulto, sejam os pais, ou outros responsáveis. Esse adulto deve ficar bem próximo, de olho na criança, para evitar que a criança se afogue", observa.

Ele ressalta que um dos motivos é o desconhecimento do fundo desses locais, que podem ter buracos, galhos de árvores em que a pessoa pode se enroscar, por isso a supervisão do adulto é importante.

"Mas os acidentes também podem ocorrer em casa, por isso, em residências com piscinas, sempre orientamos a mantê-las cercadas, para evitar que crianças pequenas, que não saibam do perigo, possam adentrar nessas piscinas sem supervisão, por isso a orientação é manter esse local cercado. No caso das piscinas, a orientação é ainda para observar os ralos, pois às vezes a criança mergulhando, acaba indo brincar com o ralo e pode ficar presa", reforça.

"Temos ainda a questão das boias, procuramos orientar o uso das boias de braço, e não as que ficam entorno do corpo, porque a criança pode tombar e não conseguir se desvirar, então a boia de braço é mais segura", orienta.

Ele acrescenta ainda que, sobre profundida, os pais devem orientar os filhos a não abusarem.

"É aquela máxima do Corpo de Bombeiros, que é válida, "água no umbigo, sinal de perigo", isso realmente é muito importante e deve ser levado a sério, pois a criança pode estar brincando em um local raso, mas um buraco ou ela pode ser puxada pela correnteza, aumentando os riscos de afogamentos", justificou.

Ele reforça que não só as crianças correm riscos no período de férias, mas também os adultos, que fazem uso de bebida alcoólica antes de entrar na água, em lagoas, rios e represas, por exemplo.

"Observamos também grandes ocorrências com pescadores, nos barcos, que não estão com coletes salva-vidas. A orientação então é para que façam uso dos coletes. E em caso de necessidade de auxiliar alguém até o resgate chegar, a orientação é não ir de encontro, nadando, para buscar essa pessoa, pois ela vai estar desesperada, vai tentar se agarrar em quem está ajudando, que pode se tornar mais uma vítima. O correto é oferecer algo, uma boia, um pedaço de pau, para tirar a pessoa do local. Nunca ir nadando", reforça.

"A orientação é sempre ligar 193, ou 192, pois temos a central conjunta Corpo de Bombeiros/SAMU, acionar o suporte avançado, e se no local tiver um guarda vida, acionar esse suporte, mas se não tiver um profissional no momento, a pessoa que for ajudar tem que ter um conhecimento mínimo para avaliar os sinais vitais, até chegar o resgate", informou.

A entrevista completa pode ser acompanhada no site do AssisCity. Acesse aqui

Afogamento infantil nas férias é bastante comum

Receba nossas notícias em primeira mão!