Buscar no site

Para Sindicato, fim do Ministério do Trabalho é retrocesso

COLUNISTA

Ello Assessoria de Imprensa

  • 12/01/19
  • 14:00
  • Atualizado há 275 semanas

A extinção do Ministério do Trabalho e os ataques à Justiça do Trabalho são os primeiros

retrocessos do governo Bolsonaro, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Assis e região.

Ao transferir as atribuições do registro sindical para o Ministério da Justiça e Segurança

Pública, pasta criada para o ex-juiz Sérgio Moro, os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros

enfrentam mais um retrocesso, que remonta os anos 1930.

Com essa medida já oficializada, o país volta ao passado, ao período anterior à promulgação da

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1931, quando as questões sociais e trabalhistas

eram tratadas pelo governo federal como "caso" de polícia e não como um direito da classe

trabalhadora de se organizar livre e democraticamente.

"É um retrocesso que vem na esteira da absurda e desrespeitosa extinção do Ministério do Trabalho. O fim da pasta impõe aos trabalhadores e trabalhadoras a perda de um instrumento histórico de interlocução e de debate de políticas públicas dentro do Executivo Federal", critica o secretário geral do Sindicato, Fabio Escobar.

Os pronunciamentos à mídia do presidente recém empossado apontam para mais retrocessos,

como a extinção da Justiça do Trabalho (não explicada, nem detalhada), pois Bolsonaro diz

achar que "no Brasil há excesso de proteção ao trabalhador e que o trabalhador" e "a mão de

obra no Brasil é muito cara" e que isso deve ser mudado por prejudicar o empregador". "Mas

se os trabalhadores e as trabalhadoras não estão na agenda do novo ocupante do Palácio do

Planalto, saibam que a classe trabalhadora é a nossa agenda, a nossa pauta, a nossa luta

permanente, histórica e diária", ressalta.

Receba nossas notícias em primeira mão!

Veja também