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Corinthians fecha acordo com o BMG e explica valores do patrocínio

O acordo entre BMG e Corinthians não segue alguns contratos comuns do futebol brasileiro

Divulgação

  • 28/01/19
  • 09:00
  • Atualizado há 273 semanas

Após quase dois anos de especulações, o Corinthians finalmente anunciou um novo acordo de

patrocínio. A empresa escolhida foi o banco BMG, mas em condições diferentes de um

contrato comum, inclusive com um adiantamento de R$ 30 milhões na receita. Com isso, a

equipe volta a ter uma instituição financeira como principal parceira, algo que já acontece

com os outros três rivais do futebol paulista.

O acordo entre BMG e Corinthians não segue alguns contratos comuns do futebol brasileiro.

O valor definido para o patrocínio, por ano, é de apenas R$ 12 milhões. No entanto, existe

uma participação nos lucros de algumas ações em comum. Segundo reportagem da UOL, o presidente corintiano garantiu que esse valor pode subir acima dos R$ 40 milhões nas próximas temporadas.

Além disso, a instituição financeira já anunciou um adiantamento de R$ 30 milhões, pela

assinatura do contrato. A partir de 2020, o valor pago todo ano será o informado

anteriormente e, assim que os lucros forem registrados, os dividendos serão pagos ao clube da

capital. Em entrevista ao Fox Sports, o diretor Luis Paulo Rosenberg explicou o confuso

acordo entre o banco e o Corinthians.

A equipe do Parque São Jorge acaba seguindo os caminhos de Palmeiras e São Paulo, ou seja,

parcerias fortes com bancos privados. Enquanto o Verdão tem um acordo de quase R$ 400

milhões com a Crefisa, o Tricolor possui um bom relacionamento com o inovador, e

lucrativo, Banco Inter. As duas parcerias também possuem características diferentes, e ambas

parecem gerar bons lucros aos clubes da capital.

Já o Santos ainda vive uma incógnita, já que tem contrato com a Caixa Econômica Federal.

Em nota divulgada no início do ano, o banco estatal afirmou que deve encerrar alguns

patrocínios no futebol. Porém, a diretoria santista, segundo a ESPN Brasil, ainda espera por futuras reuniões para definir os acordos.

Em busca de novos mercados

Com o fim do investimento da Caixa, o futebol brasileiro parece buscar novos acordos

comerciais, em diferentes áreas. Enquanto alguns times começam a olhar para as instituições

financeiras, outros miram em negócios envolvendo, principalmente, a internet. O Botafogo,

por exemplo, anunciou um acordo com o site Vigia de Preço, que funciona como um

pesquisador de promoções em portais de compras.

Porém, são as empresas de apostas online que parecem se interessar nos clubes do Brasil. O

espaço dedicado ao futebol brasileiro neste tipo de site aumentou. Por exemplo, a Betfair é considerada a maior no ramo de apostas esportivas, desde que foi criada em 2000.

Recentemente, ela abriu diferentes categorias para os torneios nacionais. São apostas para o Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e, até mesmo, alguns Estaduais. Ou seja, é o começo de um investimento que pode ganhar mais espaço no futuro. No futebol europeu, os sites de apostas são uma grande força de patrocínio.

Recentemente, a própria FIFA anunciou um acordo milionário com a empresa de e-commerce Alibaba. Eles serão responsáveis por patrocinar o Mundial de Clubes até o ano de 2022, em valores não divulgados pelas duas partes. Atualmente, a empresa chinesa é uma das maiores investidoras no futebol asiático.

Em 2019, o futebol brasileiro deve passar por algumas reformulações nos acordos financeiros. Enquanto a Caixa começa a sair de cena, outras empresas devem entrar para preencher essa lacuna deixada. Os clubes vão precisar de um bom planejamento para conseguirem os melhores acordos possíveis.

Com escolha do BMG, o Corinthians volta a ter uma instituição financeira como principal parceira

Fonte: SC Corinthians Paulista via Facebook

Fonte: Botafogo de Futebol e Regatas via Facebook

Fonte: SE Palmeiras via Facebook

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