O secretário confirmou as ameaças de fatiamento dos bancos públicos. Apesar de afirmar que o governo deverá manter a Petrobras, a CAIXA e o BB, Salim deixou claro que a intenção é reduzir o tamanho das empresas. No alvo estariam principalmente as subsidiárias (Lotex e Seguros, por exemplo) que seriam vendidas pelo governo. Em sua fala, o secretário especial afirmou que "não há por que o Banco do Brasil ter um banco de investimentos, por exemplo”.
O secretário geral do Sindicato, Fabio Escobar, explica que estas propostas não apenas ameaçam o emprego de milhares de trabalhadores dos bancos públicos em todo o Brasil, mas também a atuação social destas instituições. "Os bancos privados sempre puderam fazer grandes investimentos no país, em habitação, agricultura. Nunca fizeram porque não tiveram interesse, já que o único objetivo é o lucro”.
Com o enfraquecimento dos públicos, o mercado, o capital privado, se desvencilha de concorrentes incômodos. A população brasileira e a economia do país perdem, assim, instrumento importante de política pública.