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Clube do Mangá promove feira para custear retomada de seus encontros

A feira continua até às 21 horas desta sexta-feira, dia 15

Redação AssisCity

  • 14/02/19
  • 12:00
  • Atualizado há 270 semanas

Até esta sexta-feira, dia 15, o Clube do Mangá, realiza no Hall da Biblioteca da Fema uma Feira de Mangás, HQ's e livros usados. Na feira são comercializados diversos livros, mangás e HQ's, das 9 às 21 horas.

Diogo Lembo Guerreiro, fundador do Clube do Mangá, conta que na feira são oferecidos diversos exemplares de mangás, sendo uma parte doação, o restante comprado para ser revendido na feira, e a ideia é utilizar o valor arrecadado para retomar as atividades do Clube.

"O Clube do Mangá surgiu no primeiro semestre de 2018, graças a algumas crianças do Jardim Paraná; eu ia, toda noite, na praça do AME, ler meus mangás. As crianças que frequentavam a praça ficaram curiosas e perguntaram o que eu estava lendo, lhes mostrei o mangá e perguntei se gostariam de ler também. Combinamos de nos encontrar ali mesmo na praça, no dia seguinte, durante o dia. Levei vários mangás: Dragon Ball, Slam Dunk, Guerreiras Mágicas de Rayearth, Naruto, entre outros, todas pegaram mangás para ler. Mas como estávamos na praça, no gramado, fiquei preocupado com a conservação dos mangás, sem contar que em Assis as chuvas caem sem aviso prévio, seria um desastre e tanto, então resolvi procurar a escola Leo Pizzato, que fica bem próxima à praça, para levar as atividades do clube para lá; a escola acolheu a proposta e ofereceu o espaço da Sala de Leitura, aos sábados e domingos, no Programa Escola da Família", conta.

Diogo lembra que depois que os encontros do clube do mangá, passaram a acontecer na escola, a frequência de crianças diminuiu.

"Nem todas as crianças que estavam na praça se interessaram em frequentar as atividades do clube na escola, mas há algo mais importante que isso elas tiveram a oportunidade de acessar este artefato cultural para entâo saber se gostariam ou não. No Brasil faltam oportunidades; mas o público do Clube do Mangá na escola Leo Pizzato gostava de ler mangás e já tinham contato com os animes (animações japonesas), apesar de ter diminuído a frequência", considera.

O acervo do clube conta com quase mil mangás que estão guardados, nele há coleções completas para utilização no projeto, que conta com doações de Brasília, foram feitas ainda trocas de mangás com um projeto do Rio de Janeiro chamado "Ler mangás na escola".

"Por vários fatores após alguns meses o público diminuiu, e então o projeto foi transferido para escola Lea Rosa, onde desenvolvemos atividades durante todo o segundo semestre de 2018, no contra turno escolar, lá o público aumentou e tínhamos em média 20 estudantes frequentando o projeto três vezes por semana, de manhã e tarde", conta ainda.

Diogo ressalta que no momento não estão sendo realizadas reuniões do clube.

"No ano passado conseguimos algumas verbas para desenvolver o projeto, mas as verbas foram cortadas e precisamos suspender o projeto temporariamente, mas com foco em retomar as atividades tão logo consigamos algum investimento no projeto, por isto uma das alternativas está sendo a feira, a ideia é criar uma loja do Clube do Mangá para que o projeto seja autossustentável e que não precise paralisar suas atividades quando verbas externas forem cortadas. Assim poderemos levar o projeto com trabalho voluntário", explica.

Diogo criou o Clube do Mangá no primeiro semestre de 2018

O projeto conta atualmente com acervo de quase mil mangás

A arrecadação da feira será utilizada para custear as atividades do clube

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