Bradesco mantém demissão de funcionária gestante
COLUNISTA - Sindicato dos Bancários de Assis
Mesmo depois de se tornar público o caso da funcionária gestante que foi demitida pelo banco
Bradesco, o Sindicato dos Bancários de Assis e região continua no aguardo de um
posicionamento da agência bancária sobre o fato, sem nenhuma novidade até o momento.
A gestante foi demitida em fevereiro e, mesmo tomando conhecimento de sua condição após
demitir a bancária, a instituição até agora não tomou nenhuma providência.
"Mesmo diante de toda a luta sindical para sua readmissão, o banco não voltou atrás da sua decisão arbitrária e ilegal, mantendo a sua posição sobre argumentos burocráticos e não observando o sofrimento da funcionária, justificando assim somente em aspectos financeiros. A situação já se arrasta por mais de 40 dias e o Sindicato entrou com pedido de liminar para a readmissão da funcionária, acionando juridicamente a instituição financeira Bradesco", ressalta o dirigente Fábio Escobar.
A ação judicial se baseia na extensa legislação que favorece a funcionária. De acordo com a
Constituição, a demissão da empregada gestante não fere apenas o direito à estabilidade, mas
viola também o princípio da Dignidade da Pessoa Humana.