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Riscos da indústria 4.0 para a classe trabalhadora

COLUNISTA - Sindicato dos Bancários de Assis e região

Divulgação

  • 18/09/19
  • 18:00
  • Atualizado há 240 semanas

Para o Sindicato dos Bancários de Assis e região, o avanço das novas tecnologias, em que o empregador busca a todo momento somente o aumento da sua rentabilidade, sem nenhuma preocupação com os impactos que isso vem causando na segurança e na saúde dos trabalhadores, está refletindo diretamente no aumento dos níveis de desemprego.

Este é um grande problema social em função da massa de pessoas excluídas e, muitas vezes, com dificuldades de serem inseridas num contexto altamente tecnológico, em função da baixa escolaridade e com poucos conhecimentos de tecnologia.

A indústria 4.0 atua em toda a cadeia produtiva geradora de valor como serviços, agricultura, agroindústria, de tal forma que a produção e toda logística empresarial sejam controladas e comandadas digitalmente, tornando um fator economicamente muito vantajoso para o capital.

Como exemplo, podemos citar os bancos que na década de 80 tinham em torno de 1 milhão de bancários, onde a população tinha um atendimento pelo ser humano e, nos dias atuais, essa relação foi substituída por máquinas, restando apenas 460 mil bancários atualmente.

Lembrando ser quase impossível um atendimento por funcionário, já que os bancos tem uma estrutura para direcionar a população para os auto atendimentos e casas lotéricas.

A sociedade, em especial os trabalhadores, precisa ter uma reação crítica de todas essas transformações que vem trazendo grandes prejuízos ao povo e a mão de obra humana.

Portanto, fica a pergunta, a tecnologia veio para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores ou somente para garantir mais lucratividade ao grande capital?

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