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Universitária de 19 anos é morta após homem oferecer ajuda para trocar pneu
Vítima desapareceu após sair de uma academia em Bariri
Redação AssisCity/ Fotos: Divulgação
- 25/09/19
- 14:00
- Atualizado há 239 semanas
Uma jovem de 19 anos foi morta após desaparecer em Bariri. Mariana Bazza era estudante de fisioterapia e não entrava em contato com a família desde às 7h desta terça-feira, 24 de setembro, quando saía da academia que costumava frequentar.
A Polícia Militar foi acionada e iniciou as buscas pela jovem com o apoio do helicóptero Águia, juntamente com equipes do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil também investigou o desaparecimento e, de posse de imagens de câmeras de segurança da região onde fica a academia, conseguiu identificar o suspeito do crime.
O homem de 37 anos aparece conversando com Mariana e oferece ajuda para trocar o pneu do carro da vítima, que estava murcho. Momentos depois ele atravessa a rua, enquanto a jovem dá partida no veículo em direção a uma chácara que fica em frente a academia.
A vítima chegou a mandar uma foto para o namorado e que mostrava o homem trocando o pneu do veículo, o que também foi fundamental para os trabalhos da polícia na identificação do suspeito. Cerca de uma hora depois, as imagens das câmeras também registraram o carro da jovem deixando a chácara.
Os policiais se mobilizaram e após 7h de buscas conseguiram localizar o suspeito. Ele estava escondido no telhado de uma casa no município de Itápolis, a cerca de 60 quilômetros de Bariri. O carro da vítima também foi encontrado na mesma cidade e uma faca foi encontrada debaixo do banco, mas sem sinais de sangue.
O homem foi ouvido durante a madrugada, mas negou envolvimento no desaparecimento da jovem. Ele não soube explicar porque o carro da vítima estava em Itápolis e passou por audiência de custódia no Fórum de Jaú.
Já nesta quarta-feira, 25 de setembro, o suspeito confessou o crime e indicou o local onde o corpo da jovem estava enterrado. Os policiais localizaram a vítima já sem vida em uma área de canavial no distrito de Cambaratiba, que pertence a Ibitinga. Mariana estava amarrada e amordaçada, mas até o momento a perícia não confirmou se ela tinha sinais de violência sexual.
O suspeito permaneceu preso em flagrante e deverá passar por nova audiência de custódia no Fórum de Jaú.
