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1º Fórum de Prevenção ao Suicídio é realizado em Assis e debate a valorização à vida

Evento contou com a presença de diversos especialistas no assunto

Redação AssisCity/ Fotos:

  • 28/09/19
  • 12:00
  • Atualizado há 238 semanas

Neste sábado, 28 de setembro, o Rotaract Clube Assis Norte promoveu o 1º Fórum de Prevenção ao Suicídio em Assis. O evento ocorreu no campus da UNESP e reuniu dezenas de participantes de diferentes grupos.

Juliana Rodrigues Baracho é secretária de gestão da entidade e disse que o principal objetivo foi pautar esse assunto tão relevante, especialmente durante o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio.

"Fizemos outras ações como o Abraço Grátis para falar deste mesmo tema, já que é um assunto que tem que ser pautado. Hoje tivemos a oportunidade de levar informação à comunidade, com a presença de profissionais como psicólogos, psiquiatras, depoentes. As pessoas podem aprender a identificar sinais suicidas e maneiras de ajudar", afirma.

O Fórum de Prevenção ao Suicídio contou com a participação da psicóloga Maria Beatriz Alonso do Nascimento, da psicóloga Ana Luisa Rosnel e do médico psiquiatra Marcelo Rodrigues Floriano; da nutricionista Luana Machado; da educadora física Maria Angélica Silva Vicari, além do Coronel PM Franco e do bombeiro David Nogueira.

O Corpo de Bombeiros também esteve presente e as equipes relataram suas experiências durante ocorrências, além de explicarem algumas táticas de abordagem.

De acordo com o bombeiro David Nogueira, a valorização à vida é a principal luta de toda a população.

"A sociedade toda está empenhada neste Fórum, que tem como proposta a valorização da vida. Nós vamos além do tema, não só de prevenção ao suicídio, mas especialmente de lutarmos pela vida. Estivemos também na Unimed e a comunidade está interessada, já que a depressão é uma doença que muitas vezes não deixa a pessoa pedir ajuda, e a informação é importante", ressalta.

O psiquiatra Marcelo Rodrigues Floriano também falou sobre o assunto.

"Os valores éticos e pessoais das pessoas também devem ser valorizados, que muitas vezes também estão atrelados a um processo de adoecimento, não apenas na sua saúde mental, mas também física. A perda do seu valor pessoal pode conduzir não só ao suicídio, mas dessa pessoa flertar com a ideia. Esse tema é complexo e também inclui fatores sociais. Essa discussão deve ser fomentada no nosso dia a dia e não apenas no Setembro Amarelo", diz.

O médico também lembrou que os dados indicam um aumento expressivo do suicídio infantil, inclusive no Brasil.

Para conferir a entrevista completa da TV AssisCity, assista ao vídeo abaixo:

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