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Mais Brasil para bancos, menos Brasil para o trabalhador

COLUNISTA - Sindicato dos Bancários de Assis e região

Divulgação - Ello Comunica

  • 12/11/19
  • 18:00
  • Atualizado há 231 semanas

Diante da sua incapacidade de promover ações e projetos que propiciem a retomada do desenvolvimento econômico e geração de empregos formais, o governo Bolsonaro apresentou ao Senado no dia 5 de novembro, um pacote batizado como Plano Mais Brasil, que inclui três Propostas de Emenda à Constituição (PECs), que impõem ainda mais retiradas de direitos sociais e trabalhistas. O objetivo do governo é direcionar mais recursos para o pagamento de juros da dívida pública, beneficiando banqueiros e rentistas.

"O pacote de medidas de Paulo Guedes sufoca os investimentos do Estado e ataca mais uma vez os trabalhadores para beneficiar banqueiros e rentistas através da transferência de recursos de áreas essenciais para o pagamento de juros da dívida pública. É mais um passo em direção ao desmonte total do Estado brasileiro. É `Mais Brasil` para banqueiros e rentistas e menos Brasil para os trabalhadores, para a saúde e a educação", critica o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Fábio Escobar.

"Ao invés de asfixiar a capacidade de investimento do Estado brasileiro, visando apenas a redução de `despesas´, o governo deveria focar no aumento da receita com uma política voltada para o crescimento econômico com inclusão social; controle das despesas financeiras, especialmente dos juros da dívida; combate à sonegação; reforma tributária que torne o sistema progressivo, com maior tributação sobre a renda e patrimônio, sobre grandes fortunas e redução dos impostos sobre o consumo; e garantia de recursos do pré-sal para ampliar investimentos em saúde, educação e infraestrutura", acrescenta.

O governo Bolsonaro insiste em medidas que exigem sacrifícios da população, enquanto os mais ricos são poupados.

"A receita não cresce e como o governo não pode gastar mais, corta mais serviços dos pobres e não cria impostos para os mais ricos, taxação das grandes fortunas, como deveria fazer", afirma.

"Essas medidas não estimulam a economia. A maioria da população brasileira não pode arcar mais uma vez com o ônus das propostas desse governo, dessa PEC que visa retirar daqueles que menos ou nada têm", conclui.

Divulgação - Secretário geral do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Fábio Escobar
Secretário geral do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Fábio Escobar

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