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Aposentada de Tupã é respondida após convidar Jair Bolsonaro para festa de aniversário

Presidente agradeceu a gentileza e fez votos de saúde e prosperidade à professora aposentada. É a segunda vez que Bila, como é conhecida, tem sua carta respondida pela presidência.

Com informações Jornal Diário

  • 18/11/19
  • 16:00
  • Atualizado há 230 semanas

A professora aposentada Níobe Martinelli, de 90 anos, conhecida como "Bila", fez um pedido ousado para o presidente Jair Bolsonaro.

Em sua casa localizada na Rua Potiguaras, ela escreveu uma carta ao presidente, convidando-o para seu aniversário de 90 anos.

Bolsonaro, no entanto, não pôde atender ao convite. E o que parecia um assunto a ser perdido entre as correspondências encaminhadas diariamente ao presidente da República, o da aposentada não ficou sem resposta:

"...Embora se sinta honrado com o convite para sua festa de aniversário de 90 anos, Sua Excelência não poderá aceitá-lo, em razão de sua extensa agenda. O presidente agradece a gentileza e deseja-lhe saúde e prosperidade", diz o documento, com votos de cordialidade, que foi assinado por Marcelo da Silva Vieira, da diretoria de documentação histórica da Presidência da República.

Apesar de não contar com a presença de Jair Bolsonaro na sua festa de 90 anos, realizada no dia 21 de junho, "Bila" disse que ficou feliz em ver sua correspondência respondida.

"Conhecendo o presidente, de quem sou grande admiradora, eu esperava justamente uma resposta, porque eu sei que ele não é qualquer um, embora nem todos os brasileiros reconheçam isso", afirmou.

A aposentada explicou que também encaminhou uma outra carta, respondida, tratando de forma simples sobre o episódio da facada levada por Bolsonaro nas vésperas da eleição do ano passado.

"Mandei meu abraço para Michele e disse que ela não precisa ficar com ciúmes de mim, porque sou uma velhinha de 90 anos. Escrevi tudo na base da brincadeira", disse. Ele viu que é uma carta sem cerimônia, sem etiqueta nenhuma e daí o motivo da resposta. Ele se sentiu uma pessoa popular e igual", acrescentou.

"Bila" diz que não entende de política, mas continua escrevendo para o presidente Jair Bolsonaro, reproduzindo as queixas que ouve de outras pessoas.

"Falo: olha, Jair. Vou te chamar de você, porque sou mais velha do que você, mas sem faltar com o respeito. Chamei a atenção dele. Agora ele não pode pisar da bola, porque muita gente está se queixando. Mas nem mesmo Jesus foi de maneira satisfatória para todos. E ele também, como ser humano, não vai ser", afirmou.

Na outra carta respondida à aposentada, o diretor de documentação histórica destacou: "O senhor presidente Jair Bolsonaro incumbiu-me de agradecer as palavras de apoio contidas em sua carta de 17/09/2019. Juntos, transformaremos nosso País em uma grande, livre e próspera nação".

As cartas recebidas do Palácio do Planalto foram colocadas quadros que estão expostos na sala de sua casa.

Jair Bolsonaro ficou conhecido na internet, onde possui páginas com milhões de seguidores. Mas a aposentada diz que não acompanha seu trabalho nas redes sociais. "Não sei lidar com nada disso. Meu aparelho de comunicação é o telefone e a escrita. Tenho facilidade em escrever, tanto para elogiar, como para chamar a atenção", afirmou "Bila", ao destacar que recebeu críticas ao enviar suas cartas ao presidente Jair Bolsonaro.

"As pessoas me disseram, quem sou eu?", completou. A aposentada diz ser grande admiradora do presidente. Ela tem fotos em porta-retratos em uma estante da sua casa onde Jair Bolsonaro está acompanhado do ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil.

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