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Civil prende estelionatários que aplicavam golpe 'arara' com empresa de Rancharia

Operação Canindé foi realizada após um ano de investigações

Divulgação/Deinter

  • 18/12/19
  • 16:00
  • Atualizado há 226 semanas

Na manhã desta terça-feira, 17 de dezembro, a Polícia Civil desencadeou a primeira fase da operação "Canindé", dando cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão.

O objetivo foi angariar mais provas para robustecer os trabalhos resultantes da investigação de uma associação criminosa que criava empresas "fantasmas", com a finalidade de adquirir, por meio aparentemente legal, todo o tipo de produtos e serviços sem realizar nos vencimentos os devidos pagamentos, gerando prejuízo aos credores.

Foram 12 meses de investigação até se chegar aos autores dos golpes. Foi possível descobrir que em 2015 eles criaram uma empresa na cidade de Presidente Prudente em nome de um "laranja", nome de um terceiro que muitas vezes não sabe que seu nome foi utilizado.

Essa mesma empresa, mas como outra razão social, foi transferida em 2018 para a cidade de Rancharia, dando continuidade aos golpes.

Esta é mais uma modalidade de crime de estelionato conhecido por "arara", através do qual pessoas inescrupulosas procuram obter vantagem patrimonial sobre incautas vítimas.

A Polícia Civil continua atenta e procura tirar de circulação estes golpistas, mas deixa o alerta para não finalizar qualquer negócio antes de certificar a idoneidade da empresa ou pessoa com a qual está se negociando. Não devemos nos esquecer do dito popular "quando a esmola é demais, o santo desconfia".

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