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Paraguaçu começa a receber vacina pentavalente, mas quantidade não é suficiente

De acordo com o Ministério da Saúde, a oferta da vacina pentavalente esteve irregular devido a problemas com o fornecedor

Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paraguaçu Paulista

  • 16/01/20
  • 14:00
  • Atualizado há 222 semanas

Paraguaçu Paulista começou a receber no início desta semana, algumas doses da vacina pentavalente que estava em falta desde dezembro do ano passado.

A distribuição começou a ser feita pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (9) num total de 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente para os estados. Após recebimento pelo Estado, o produto passou a ser encaminhado aos municípios.

A informação do Ministério da Saúde é de que, entre junho e dezembro, a oferta esteve irregular devido a problemas com o fornecedor.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Departamento de Saúde de Paraguaçu Paulista, Gisele de Oliveira, informou que no município as doses que chegaram essa semana e foram distribuídas nas Unidades de Saúde, mas que a quantidade não foi suficiente para atender a demanda.

"O número de doses que o Ministério da Saúde enviou para o município ainda está abaixo da quantidade necessária para suprir a demanda de crianças que precisam ser vacinadas, porém acredito que aos poucos o abastecimento da vacina irá se normalizar", ponderou Gisele.

Diante da atual situação, a coordenadora orienta que a população procure a Unidade de Saúde próxima à sua casa para ser orientada sobre mais informações sobre a disponibilidade da vacina pentavalente.

A vacina garante a proteção contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenzae tipo b (responsável por infecções no nariz e garganta).

O Brasil compra a vacina via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mundo.

O esquema vacinal prevê três doses da vacina: aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses. A pasta orienta que os municípios devem regularizar a caderneta de vacinação das crianças assim que os estoques estiverem regularizados.

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