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Mãe faz denúncia de maus-tratos contra criança amarrada em escola de Lutécia

Segundo a diretora da Educação do município, a funcionária foi reintegrada a sua função após o encerramento da sindicância

Redação AssisCity

  • 12/02/20
  • 09:00
  • Atualizado há 218 semanas

Sônia Medeiros de Barros Magosso é mãe de uma menina que estuda na EMEIF Antonio Monteiro da Silva, em Lutécia. Ela procurou a reportagem do AssisCity para relatar um caso de maus-tratos sofrido por sua filha.

De acordo com Sônia, o caso ocorreu em março de 2019, quando sua filha tinha 1 ano e meio. A mãe foi procurada por uma funcionária da creche, que relatou que uma outra funcionária, que atuava como monitora de transporte escolar, teria deixado sua filha amarrada por um saco de lixo no balanço da escola. A criança teria ficado chorando por mais de 40 minutos.

"Nós temos fotos e filmagens que comprovam o maltrato. Eu e meu esposo ficamos sabendo na rua do que havia ocorrido e procuramos a escola, onde outras funcionárias também confirmaram o ocorrido. Então nós registramos um boletim de ocorrência e procuramos a prefeitura para que algo fosse feito", conta.

Divulgação - Imagem mostra criança amarrada por um saco de lixo, na parte de baixo do balanço da escola
Imagem mostra criança amarrada por um saco de lixo, na parte de baixo do balanço da escola

De acordo com Sônia, a funcionária respondeu a um processo e pagou multa. Porém, após o término de sua licença maternidade em agosto de 2019, ela voltou a atuar na escola.

"Ela voltou a trabalhar na mesma escola. Eu consultei todo o estatuto dos servidores municipais e ela poderia até ser exonerada, já que estava em estado probatório, mas não sofreu nem uma suspensão", considera.

"Nós ficamos com o sentimento de impunidade e também preocupados, pois ela pode fazer o mesmo com outras crianças. Minha filha sofreu com alguns problemas de saúde e que podem ser reflexo dos maus-tratos", ressalta.

Procurada pela reportagem, a diretora do Departamento Municipal de Educação, Rita Aparecida Romano Nepomuceno Pereira, considera que após tomar ciência do ocorrido, o Departamento abriu sindicância e formou uma comissão para apurar os fatos. De acordo com ela, a funcionária foi reintegrada à sua função de monitora escola, mas agora no setor de Educação Fundamental.

"A funcionária permanece na escola, que é a sede de exercício de sua função, mas não mantém contato com a criança em questão e nem com nenhuma outra criança que fica na creche. Todas as providências cabíveis foram tomadas e a mãe foi informada por nós de todos os atos feitos", conclui.

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