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Protocolo para exame do Coronavírus une sintomas e passagem por áreas de transmissão

Vigilância Epidemiológica de Assis esclarece algumas dúvidas sobre os testes para a doença

Redação AssisCity

  • 18/03/20
  • 08:00
  • Atualizado há 214 semanas

A preocupação com o Coronavírus está afetando a rotina da população em todo o mundo, inclusive em Assis. Muitas pessoas estão preocupadas com alguns sintomas e têm buscado atendimento médico para confirmarem ou descartarem a suspeita da doença.

O AssisCity entrou em contato com a Vigilância Epidemiológica de Assis para explicar como a população deve agir em caso de suspeitas.

De acordo com a equipe da V.E, há um protocolo para que os exames sejam colhidos. O primeiro ponto é que a pessoa deve ter estado em uma área de transmissão, como São Paulo ou outros países, ou ter tido contato direto com um caso positivo. Além disso, o paciente também deve apresentar sintomas como febre, coriza e tosse.

"Como em Assis nós ainda não temos casos confirmados, ter estado em uma área de transmissão é um dos principais fatores para a averiguação, assim como o contato direto com uma pessoa que já tenha a confirmação da doença. Porém, só esse fato não determina que o exame seja realizado, pois a pessoa também tem que apresentar sintomas que possam indicar uma possível contaminação", afirma.

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A Vigilância reforça que somente apresentar os sintomas também não é motivo para procurar as unidades de saúde, que podem ficar superlotadas.

"Além disso, a pessoa vai se expor a uma situação de maior risco. Caso ela só apresente os sintomas, mas não tenha passado por nenhuma área de transmissão, ou contato direto com um paciente confirmado, ela pode ficar em isolamento em sua própria casa, para que também diminua o risco de contágio entre outras pessoas", salienta.

A V.E também reforça que não há testes particulares para detectar o Coronavírus. Caso o paciente apresente essa somatória de fatores, é o médico da unidade de saúde que vai avaliar a necessidade da coleta de exames.

"O médico ou o hospital é quem avalia a necessidade de coletar exames. Os profissionais realizam a triagem e, caso necessário, as amostras são enviadas para nós e encaminhamos para o Instituto Adolfo Lutz, que é o responsável pelos exames hoje", reforça.

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