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Azia: como evitar a sensação de queimação sem uso de remédios

Bem-Estar

  • 30/09/22
  • 20:00
  • Atualizado há 80 semanas

Quem nunca lidou com a sensação de queimação que surge no alto do abdômen e pode chegar até o peito e a garganta pode comemorar. O sintoma, mais conhecido como azia, incomoda e, por isso, o recurso mais habitual para solucioná-lo rapidamente é optar por medicamentos. O gastroenterologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Eduardo Berger, no entanto, explica que mudanças de hábito podem solucionar o quadro de maneira permanente ou pelo menos até que se obtenha o diagnóstico do que provoca a sensação.

Entre os itens que evitam a azia estão uma dieta adequada, sem intervalos longos em jejum, o controle de peso e dos problemas emocionais. "Tornar a rotina mais saudável é muito importante para solucionar a azia. Mas, mesmo com o sintoma eliminado, deve-se procurar um especialista para entender sua causa. Uma simples azia pode indicar diversas patologias. O diagnóstico correto é essencial para identificar qual é ela", alerta.

Entre as doenças que podem provocar o sintoma estão: gastrites, duodenites, hérnia de hiato, esofagite de refluxo, úlceras gástricas ou duodenais e outras mais raras. "As drogas que atuam na redução drástica da produção de suco gástrico, habitualmente terminadas com o sufixo "prazol", nunca devem ser usadas sem a prescrição do médico", explica o profissional.

"Mesmo o uso esporádico de antiácidos, inclusive o bicarbonato de sódio, merece atenção. Essa alternativa, quando usada de forma frequente, ou seja, mais de 3 a 4 vezes por semana, é um sinal de atenção que demonstra a hora de procurar um médico", complementa.

Hábitos que podem provocar azia:

- Ter uma alimentação baseada em alimentos industrializados, com adição de produtos químicos ou conservantes nocivos para o organismo;

- Não ingerir líquido no volume adequado. O indicado é uma média de 2 a 3 litros de líquidos por dia, a depender das condições climáticas;

- Exagerar no consumo de café, bebidas alcoólicas, alimentos excessivamente adoçados (como refrigerantes) e alimentos com gordura em excesso;

- Manter uma dieta com poucas fibras, como grãos, verduras e legumes, frutas, farinhas e alimentos integrais;

- Permanecer longos períodos em jejum, passando de 3 horas de intervalo entre refeições;

- Ingerir refeições muito volumosas;

- Obesidade;

- Ter vida atribulada e distúrbios emocionais

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