Justiça de Pernambuco determina prisão de Gusttavo Lima por envolvimento em investigação de lavagem de dinheiro
Cantor é alvo da Operação Integração, que também levou à prisão da influenciada Deolane Bezerra
A Justiça de Pernambuco determinou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira (23). A informação foi confirmada pela CNN. A decisão é da juíza Andréa Calado da Cruz.
A Justiça também determinou a apreensão do passaporte do cantor.
Gusttavo Lima é alvo da Operação Integration, que que visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o processo tramita em segredo de Justiça, pelo fato de o caso estar em fase inicial de inquérito policial.
No início do mês, uma aeronave em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA., que tem Gusttavo Lima como sócio, foi apreendida. Na ocasião, Gusttavo Lima disse: "Honra e honestidade são as únicas coisas que tive na vida. Isso não se negocia".
A determinação da prisão ocorre na mesma investigação em que a influenciadora Deolane Bezerra foi presa.
De acordo com os investigadores, uma organização criminosa teria movimentado R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. A empresa Esportes da Sorte também é investigada na ação.
A investigação teve início em dezembro de 2022, após a apreensão de aproximadamente R$ 180 mil. Desde então, a operação vem ampliando o leque de informações e dados coletados.
No último dia 4, uma grande operação ocorreu com diversos alvos.
A CNN entrou em contato com a assessoria do cantor sobre o pedido de prisão e aguarda retorno.
Aeronave apreendida
Também no último dia 4, uma aeronave foi apreendida na cidade de Jundiaí, no interior paulista. O avião está registrado em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA. A companhia tem como sócio o cantor Gusttavo Lima.
Segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião Cessna 560XLS comporta até 9 passageiros e atua em serviços aéreos privados, não podendo operar táxi aéreo.
Apesar da empresa de Gusttavo Lima constar como proprietária da aeronave, a operação do jato, segundo a Anac, é de responsabilidade da empresa J.M.J Participações.
Em nota enviada à CNN na ocasião, o advogado Cláudio Bessas, que representa a Balada Eventos, informou que o avião foi vendido "por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações".