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A vida é uma adaptação

COLUNISTA - Arildo Almeida

Arildo Almeida

  • 27/04/20
  • 08:00
  • Atualizado há 207 semanas

A vida é feita de adaptações. A todo instante, passamos por situações que exigem que busquemos uma alternativa para continuar a trajetória. É assim quando perdemos o emprego de anos ou enfrentamos uma doença, por exemplo.

E esse momento de pandemia não é diferente. Ninguém estava preparado para isso. E por ser uma situação totalmente nova, todo mundo está buscando soluções para tocar a vida. Os comerciantes do ramo de alimentos estão fazendo entregas nas casas dos consumidores, assim como lojistas que enviam malas com roupas, sapatos e acessórios para seus clientes provarem no conforto do lar. Outras áreas também estão se esforçando para enfrentar esse momento tão atípico. Pensando nessa nova realidade de trabalho remoto, virtual e colaborativo, a FEMA TV lançou a plataforma "Assis Ao Vivo", que reúne conteúdo local, mas via compartilhamento do público. As pessoas da cidade e região mostram o que estão fazendo no período da quarentena, dentro de suas casas, assim como nossos produtores também estão trabalhando virtualmente.

A educação também teve que aprender e se lançar no virtual. Alunos e professores dormiram no mundo presencial e acordaram no on-line. Os prédios escolares, antes movimentados e cheios de vida, agora estão vazios. Todo mundo em casa, aprendendo a ministrar e a ter aula pelo modo virtual. Os professores estão entrando na área dos youtubers e aprendendo a lidar com sistemas de áudio e vídeo que não usavam; e os alunos têm que estar mais atentos e focados nas aulas, além de também aprender a lidar com programas e aplicativos. Tudo isso de um dia para o outro. As escolas correram para adaptar um formato pronto para outro não formado, criar plataformas, capacitar professores e adaptar os alunos ao novo momento que enfrentamos, sem deixar de prestar o serviço.

Estamos todos vivendo um mesmo problema. Todo mundo está se reinventando, está aprendendo como fazer a mesma coisa, mas de forma diferente. Então, que tal enxergar esse momento como um desafio e uma nova oportunidade de aprendizado, crescimento, transformação e adaptação? Não é hora de criticar e apontar dedos. É hora de entender o outro, exercitar a empatia. Parafraseando Mário Sérgio Cortella, vamos fazer o melhor dentro do nosso melhor.

Bom dia, Assis!!!

*Colaborou Andreia Alevato

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