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Católica ontem, hoje e sempre, mas injusta jamais!

COLUNISTA - Gisa Piovezani

Gisa Piovezani

  • 16/12/19
  • 17:00
  • Atualizado há 226 semanas

Sou Adlgisa Camara Piovezan, educadora aposentada. Escrevo em sinal de protesto como católica e educadora. Sou católica desde quando nasci há 80 anos. Fui batizada, crismada, fiz a primeira comunhão, casei-me e os meus sete filhos foram para a Igreja comigo. Meu marido, Silvano Piovezani e meus filhos também cresceram na igreja. Fizemos todos os encontros que a Igreja oferecia e mais cinco cursos bíblicos. Fui catequista por 17 anos e hoje vejo acontecer algo revoltante na minha Igreja. Uma conduta que não aceito e não aceitarei nunca. No momento em que o país passa por uma luta muito grande contra o racismo desordenado nas ruas, nas faculdades, futebol... Por conta da cor da pele diferente da sua muitos se esquecem de que somos todos irmãos. O absurdo é grande que dói.

Os homossexuais não ficam atrás quando o assunto é discriminação. São tão sofridos e não merecem o desprezo social porque nasceram gays. São cidadãos como qualquer outro e devem ser respeitos como tal. Afinal, independente da sexualidade de cada um, todos merecem ser felizes.

Quanto ao querido padre Vicente eu o conheço há 40 anos. É um sacerdote carismático, bondoso e amigo de todos. Jamais negaria uma benção a quem quer que seja. Celebra uma missa divinamente. Ele tem o dom da palavra e faz uma homilia como ninguém. Sem dúvidas é uma criatura iluminada e deixa saudades por onde passa.

Padre Vicente fez uma obra de misericórdia como verdadeiro cristão que é, pois não estava paramentado e nem tampouco dentro da Igreja. É por negar uma benção que a Igreja Católica perde tantos fieis em circunstancias como esta. Continuarei sendo católica apostólica romana, mas não concordo com injustiças.

Padre Vicente poderia, no máximo, ter recebido uma ressalva por parte da autoridade maior da Igreja, mas com muito amor e misericórdia, pois Jesus é pura misericórdia. Estou certa que para Jesus nosso sacerdote não cometeu nenhum ato condenável. Termino meu depoimento lembrando as palavras do Nosso Senhor: "Atire a primeira pedra quem nunca cometeu nenhum ato duvidoso e ame seu próximo como a ti mesmo".

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