Controle biológico de pragas
O método de controle biológico de pragas, ao contrário do que muitos podem pensar já existe a um bom tempo, sendo os chineses um dos primeiros a utilizar esse método já no
século III a.C.
Com o avanço da tecnologia em todos os âmbitos da sociedade seria apenas uma questão de tempo até que esse método agrícola se desenvolvesse.
A biotecnologia tem como um dos seus pilares estudar, condicionar e aplicar processos biológicos para que estes beneficiem a sociedade. Logo, a biotecnologia tem papel fundamental, contribuindo com o processo de controle biológico fazer avançar essa tecnologia.
Casos de sucesso já vem sendo desenvolvidos, como o controle de pulgões de trigo no Rio Grande do Sul, tendo como principal operador a Embrapa Trigo (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária) e o controle de lagartas da soja com o vírus Baculovirus anticarsia.
Combinando esses conhecimentos já consolidados com as inovações da biotecnologia é possível aprimorar o controle biológico.
Como por exemplo utilizar um único predador natural combinado com uma toxina para fazer o controle de dois tipos diferentes de pragas.
Ainda que sejam necessários estudos e diversos métodos de análise diferentes para validar tais processos e sua segurança, estes ainda têm um custo em todo caso mais baratos se considerarmos os efeitos prejudicais totais da aplicação de defensivos agrícolas antes, durante e após sua aplicação.
Alguns passos ainda precisam ser dados como uma maior divulgação dos métodos, vantagens e desvantagens de forma a desmitificar o assunto.
Em 2014 um pequeno passo foi dado nesse sentido quando a World Economic Forum reconheceu a brasileira Bug Agentes Biológicos, como um das startups de tecnologia mais inovadoras do ano de 2013, o que é um bom precedente visto que gigantes já ganharam o mesmo prêmio como o Google (2001) e o Dropbox (2012).
Trainee do Departamento de Comunicação e Marketing
Empresa Júnior Biotec Júnior - Gestão 2015