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Economia criativa e economia local: estratégias eficazes para o desenvolvimento

COLUNISTA - Thiago Hernandes

Prof. Me. Thiago Hernandes

  • 29/08/22
  • 15:00
  • Atualizado há 85 semanas

Ao longo das minhas andanças enquanto cidadão, estudante e profissional da educação por diversas regiões do país e até mesmo no exterior, pude constatar diversas iniciativas conduzidas pelo poder público e pela sociedade organizada voltadas ao fomento econômico e ao desenvolvimento social.

Dentre estas iniciativas, exemplifico: feiras de artesanatos, feiras gastronômicas, festivais filantrópicos, mutirões em prol do meio ambiente, exposições de produtos folclóricos dentre outros.

A este conjunto de ações nomeia-se por economia local e economia criativa.

Por economia local entende-se como o conjunto de práticas econômicas cujas relações de produção e consumo dão-se nos menores movimentos territoriais possíveis, ou seja, é o ato de preferenciar produtos cujas origens encontram-se o mais próximo possível de que os consome.

A grande finalidade da economia local fazer com que o capital financeiro circule o máximo possível no cosmo onde a produção e o consumo se dão, movimentando com maior intensidade os chamados circuitos menores da economia.

Já por economia criativa pode-se entender como o conjunto de iniciativas dirigidas ao aproveitamento máximo das potencialidades apresentadas por um lugar em todas as vertentes, tais como: perfil profissional, paisagens naturais, perfil produtivo, arranjo territorial, contexto histórico cultural e afins.

Nesta perspectiva e dialogando com o início de minha narrativa, cito o exemplo bem sucedido de integração entre os princípios da economia local e criativa em nosso município: a APRUMAR - Associação dos Produtores Rurais do Município de Assis e Região.

Por meio da interação dos setores público (executivo e legislativo) e privado (produtores rurais, feirantes, artesãos, comerciantes de produtos alimentícios dentre outros) é possível evidenciar de forma clara, quantas oportunidades de trabalho, renda e desenvolvimento são geradas.

Em um espaço que por anos ficou ocioso e onde hoje são realizadas eventos variados, a feira do produtor, a feira do rolo, a festa do milho dentre outros, é possível constatar variadas práticas econômicas que além de representarem opção de lazer, entretenimento e consumo a população, permite que pessoas de diferentes setores venham usar de suas potencialidades para gerar e agregar renda em suas atividades e cotidianos.

Ainda neste contexto, não poderia deixar de citar o exemplo da Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Assis, que por meio dos mesmos princípios de parcerias supra citadas e com o engajamento da população conseguem proporcionar inúmeras benesses ambientais, sociais e econômicas toda uma coletividade.

Divulgação - Prof. Me. Thiago Hernandes, professor - Foto: Divulgação
Prof. Me. Thiago Hernandes, professor - Foto: Divulgação

Se temos o que avançar? Não tenho dúvidas que sim e muito, mas também tenho a certeza que o município de Assis, bem como toda sua população, empresários, instituições e classes gestoras estão caminhando na direção acertava afim de projetos e ações eficazes que no mínimo trazem valores a todos, direta e ou indiretamente.

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