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Escolhas que farão toda a diferença

Fernando Nascimento

  • 27/09/22
  • 09:00
  • Atualizado há 78 semanas

E aí, tudo bem?

Você que acompanha a minha coluna semanal aqui no Assiscity, sabe que os assuntos são relacionados à produção de conteúdo para a Internet. De vez em quando, falo sobre coisas do momento.

Essa semana, eu não poderia deixar de falar sobre o que tem dominado as rodas de conversa, inclusive on-line ,e com certeza, influenciará nossas vidas diretamente: as Eleições 2022.

O artigo 1° da Constituição nos define como a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel de estados, municípios e Distrito Federal, constituída em estado democrático de direito.

Nosso sistema de governo é presidencialista: as funções de chefe de Governo e chefe de Estado são exercidas pelo presidente.

Somos uma democracia (termo grego para demos povo e kratos poder). Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente, ou por meio de representantes eleitos, diz o texto constitucional.

Desde os tempos da escola, aprendemos que são direitos e deveres de cada cidadão participar do processo político. Como eleitores ou candidatos.

Outra característica de nosso sistema político é a divisão em três poderes, baseada na ideia "que para não haver abusos, era necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário".

Charles-Louis de Secondat, mais conhecido por Barão de Montesquieu, filósofo, escritor e político iluminista francês do século XVIII, escreveu tal ideia, em sua obra prima "O Espírito das Leis", de 1748. Só o poder freia o poder.

O Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode vetar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, entre outras coisas.

O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente. O parlamento brasileiro é bicameral, ou seja, é composto por duas "casas": a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado.

Divulgação - Fernando Nascimento - Foto: Divulgação
Fernando Nascimento - Foto: Divulgação

O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. Sua mais alta instância, o Supremo Tribunal Federal, é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.

O exercício de poder, feito pelo povo, depende do povo fazer boas escolhas. A maioria da população costuma votar em seus candidatos sem a mínima noção de como funciona nosso sistema político. E pior, sem conhecer tais candidatos, permitindo que terceiros influenciem ou imponham suas escolhas.

Faltam poucos dias para o momento da votação. Ainda há tempo suficiente para que você pesquise sobre seus candidatos, conheça cada um, reflita e decida sobre a melhor opção. Cumpra seu dever e compareça à votação. Não se abstenha

Note que não se trata apenas de escolhas majoritárias, como presidente ou governador de estado. Escolher bem os representantes legislativos é tão ou mais importante. A história não me deixa mentir.

Note, também, que não fiz nenhuma menção político-partidária. Não é meu papel. Sei eu quem votarei, tenho convicções sobre isso, e espero que você também tenha ou consiga ter as suas.

Que saibamos escolher.

Grande abraço

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