E aí, tudo bem?
Você que acompanha a minha coluna semanal aqui no Assiscity, sabe que os assuntos são relacionados à produção de conteúdo para a Internet. De vez em quando, falo sobre coisas do momento.
Essa semana, eu não poderia deixar de falar sobre o que tem dominado as rodas de conversa, inclusive on-line ,e com certeza, influenciará nossas vidas diretamente: as Eleições 2022.
O artigo 1° da Constituição nos define como a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel de estados, municípios e Distrito Federal, constituída em estado democrático de direito.
Nosso sistema de governo é presidencialista: as funções de chefe de Governo e chefe de Estado são exercidas pelo presidente.
Somos uma democracia (termo grego para demos povo e kratos poder). Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente, ou por meio de representantes eleitos, diz o texto constitucional.
Desde os tempos da escola, aprendemos que são direitos e deveres de cada cidadão participar do processo político. Como eleitores ou candidatos.
Outra característica de nosso sistema político é a divisão em três poderes, baseada na ideia "que para não haver abusos, era necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário".
Charles-Louis de Secondat, mais conhecido por Barão de Montesquieu, filósofo, escritor e político iluminista francês do século XVIII, escreveu tal ideia, em sua obra prima "O Espírito das Leis", de 1748. Só o poder freia o poder.
O Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode vetar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, entre outras coisas.
O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente. O parlamento brasileiro é bicameral, ou seja, é composto por duas "casas": a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado.

O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. Sua mais alta instância, o Supremo Tribunal Federal, é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.
O exercício de poder, feito pelo povo, depende do povo fazer boas escolhas. A maioria da população costuma votar em seus candidatos sem a mínima noção de como funciona nosso sistema político. E pior, sem conhecer tais candidatos, permitindo que terceiros influenciem ou imponham suas escolhas.
Faltam poucos dias para o momento da votação. Ainda há tempo suficiente para que você pesquise sobre seus candidatos, conheça cada um, reflita e decida sobre a melhor opção. Cumpra seu dever e compareça à votação. Não se abstenha
Note que não se trata apenas de escolhas majoritárias, como presidente ou governador de estado. Escolher bem os representantes legislativos é tão ou mais importante. A história não me deixa mentir.
Note, também, que não fiz nenhuma menção político-partidária. Não é meu papel. Sei eu quem votarei, tenho convicções sobre isso, e espero que você também tenha ou consiga ter as suas.
Que saibamos escolher.
Grande abraço