ESG é um caminho sem volta para as empresas
Colunista - Elisa Barbosa
No mundo todo, as empresas têm sido cobradas a se posicionarem a adotarem políticas de preservação do meio ambiente, de colaboração social e, ainda, com o combate de injustiças sociais.
A sigla S, correspondente a "Social", em ESG, ganhou muita força e visibilidade e movimentos sociais, como o Black Lives Matter, têm pressionado as empresas para combater o racismo, com o desenvolvimento de medidas concretas nesta luta e com a ajuda no fortalecimento de organizações que buscam a equidade.
No Brasil, este movimento também vem ocorrendo, tendo como um de seus pontos principais o Censo de Diversidade e Equidade do CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), em 2008, com aproximadamente 400 mil funcionários de bancos nacionais.
O resultado foi compartilhado e acompanhado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro), pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e por organizações da sociedade civil, entre outras instituições.
Além disso, houve implementação de boas práticas pelos bancos, e a elaboração de um plano de ação para implementação do programa "Valorização da Diversidade", ante a descriminação de mulheres e negros serem comuns nesse setor.
Há, com certeza, um grande caminho a ser percorrido, com grandes esforços das instituições, empresas, governos e organizações. Mas trata-se de um caminho sem volta.