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O amor que ​germina

Eder Fonseca

  • 12/06/16
  • 08:00
  • Atualizado há 406 semanas

De repente,

no quarto onde só reluzia o brilho dos olhos,

a iniciar novamente a contagem do dia,

a declaração oculta vem à superfície,

trazendo um novo sentimento:

Por não caber mais nas palavras já ditas,

Por transbordar o sentimento ao toque da pele,

No beijo de canto do rosto e na testa,

Pelos incontáveis suspiros, cheiros, beijos...

Uma história capaz de passar por todas as estações do ano,

cada qual que se comporta de tal modo

a manter a natureza intacta e perene

no seu florescer

E de tão forte o sentimento

Propaga-se no ar..

Faz-se com que os botões da flor,

persistentes em se manterem ocultos,

Carinhosamente replantadas no pequeno vaso,

junto com novos pedidos, de um novo amor,

no quintal ao lado e, cheios de luz a se receber.

Ao respirarem o sentimento que saiu do quarto,

poliniza-se no ar,

Não resistiu,

e floresceu:

a rosa, pelo espetáculo da natureza...

o amor, pela própria condição humana

​ps: feliz dia dos namorados b.m.r. ​

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