Ainda que a agenda ESG tenha se iniciado com foco nos interesses corporativos, o fato é que sua expansão para os institutos governamentais se deu de forma inevitável.
As áreas urbanas, por exemplo, são responsáveis por 70% da emissão dos gases do efeito estufa, o que as insere na questão ambiental, sendo focos de grande preocupação. Além disso, a sociedade e os indivíduos que a compõem, bem como a política que rege o tecido social devem promover o bem-estar, saúde, educação, equidade, sendo que os municípios devem ter a governança como uma das suas principais funções.
Ter os princípios de ESG como foco ao governar uma cidade, estado ou país ajuda a criar oportunidades de equidade, de investimento, de saúde coletiva, individual, financeira e ambiental, tendo como meta o desenvolvimento social.
A cidade de Toronto, no Canadá, divulgou em janeiro, deste ano, seu primeiro relatório ESG, demonstrando que a cidade está trabalhando no desenvolvimento de oportunidades e prevendo riscos relacionados a ESG, promovendo estratégias, finanças sustentáveis e buscando resultados socioeconômicos, incluindo a proteção ao meio ambiente, defendendo a equidade social e uma governança sólida.
A esperança é que mais cidades sigam o exemplo canadense, tendo em vista que a agenda ESG é o futuro e ajudará a moldar o melhor para as novas gerações.