O poder da criatividade: um mundo de mentes brilhantes

*Por Pedro Ferrer

Parece que para quem é realmente criativo sempre existe uma outra forma de se fazer a mesma coisa, não é mesmo? A mente criativa está relacionada com a capacidade de se encontrar várias maneiras de se fazer a mesma coisa usando recursos limitados.

Atualmente, a criatividade é importante e muito valorizada no mundo profissional. Particularmente, eu valorizo muito mais quem tem uma mente criativa e pouquíssimo conhecimento técnico do que uma pessoa que o tenha, mas que seja um "robô" que segue apenas ordens porque ele não cria, sua mente faz apenas o que lhe foi atarefado. As pessoas criativas fazem as coisas acontecerem, mesmo que às vezes não tenham o conhecimento técnico para colocar, sem a ajuda de alguém, a teoria em prática.

Observemos, por exemplo, Hans Donner, o designer multimídia da Rede Globo e um dos melhores do mundo em sua área de atuação. Hans projetou a logomarca da "emissora do plim-plim" e faz a maioria das vinhetas da empresa. Detalhe: ele não tem conhecimento técnico tão extenso de computação gráfica, de computadores. No entanto, ele tem a chamada criatividade e conta com a ajuda e profissionais da área.

De certa forma, para que um produto chegue ao muno real, precisamos de alguém que o pense, que o crie, mas também precisamos de técnicos que o coloquem em prática de acordo com os avanços tecnológicos. É o chamado encontro da teoria com a tecnologia, o conhecimento teórico que é colocado em prática. Quando alguém tem a criatividade e conhecimento técnico, melhor ainda. Todavia, não fosse pelas mentes brilhantes que exalam intensa criatividade, os técnicos que são crus ficariam "a ver navios" e não saberiam o que fazer com tanto conhecimento sem o que de fato fazer com ele.

Por fim, para dar vazão à criatividade é preciso que tenhamos ousadia. As pessoas mais novas parecem, inclusive, ter uma mente mais criativa, pois, via de regra, elas ousam mais. Lembres-se de Blaise Pascal que inventou a máquina de calcular aos 19 anos, de Mozart que aos 5 anos já compunha belas melodias, Benjamin Franklin que com 15 anos escrevia para um jornal e Braille que criou a linguagem para cegos com 15 anos... Enfim, a lista é extremamente enorme!

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