Por menos polarização e por mais razão.

Em tempos de debates acalorados e posicionamentos diversos considerando os contornos do processo eleitoral deste ano, é mais do que comum depararmos com manifestações acerca de assuntos diversos, embora alguns se desconectem da cientificidade dos fatos.

Entre os membros das variadas rodas, pessoas defendem suas posições contra-argumentando ideias. Apenas como exemplo, deparamos com aqueles que atribuem ser o segmento "X" da economia como o mais importante em detrimento do "Y" ou "Z" e por aí vai em todas suas combinações.

Ora, a economia de um país se estrutura em atividades diversas essenciais para o seu desenvolvimento e consequente crescimento.

Se a cidade precisa do alimento que vem do campo, o campo precisa da teconologia e das máquinas oriundas das cidades. O bom tratamento médico é obtido, entre tantos elementos, da boa formação do profissional e das pesquisas. Na construção civil, do pedreiro ao engenheiro, todos fazem parte da grande cadeia de profissionais com seus variados integrantes, e por aí vai.

Em síntese, esta reflexão tem por objetivo alertar que toda polarização e os violentos afrontamentos quando ocorrem, trazem retrocessos e impactos negativos a todos.

A convergência e a divergência de entendimentos são condições vitais para uma democracia saudável, porém, quando discussões viram exercícios de convencimento e ou de doutrinação em qualquer vertente, a democracia em todas suas variáveis sai perdendo.

Se a vitória é dada pelo exercício da escolha, mais que uma garantia constitucional, a democracia se consolida em sua plenitude com o sentimento e as práticas cotidianas que se dão no seio das sociedades!