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Doria diz que calendário de retorno presencial às aulas em São Paulo deve ser apresentado na próxima semana

A data prevista para a divulgação é 24 de junho, mas o governador alertou que o retorno de fato às atividades escolares presenciais em SP não deve ser breve.

G1

  • 18/06/20
  • 08:00
  • Atualizado há 200 semanas

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (17) que a Secretaria Estadual de Educação deve anunciar no dia 24 de junho o calendário de retorno das atividades escolares presenciais no estado. O anúncio depende, sobretudo, da recuperação do secretário Rossieli Soares, que teve alta nesta quarta do Hospital 9 de Julho, onde passava por tratamento para Covid-19, disse o governador em entrevista à rádio BandNews FM de SP.

"Na semana que vem, o secretário Rossieli Soares, que está se recuperando da Covid-19 e, felizmente, está se recuperando bem, vai anunciar provavelmente na quarta-feira, 24, um novo calendário escolar presencial. Até essa informação e até a volta [das aulas>, que não será breve, vamos deixar claro pra não criar expectativas aos que estão nos ouvindo aqui. [A volta às aulas> será segura e no momento correto e será anunciada no próximo dia 24 pelo próprio secretário Rossieli", informou João Doria.

Durante a entrevista, o governador paulista alertou que o retorno às aulas não vai ser breve e só deve ser previsto na última etapa do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, que fixa metas e indicadores para que os municípios paulistas possam voltar gradualmente às atividades.

"Em todo o mundo, a última etapa foi a etapa do ensino, porque o risco é maior de contágio. Então, nós faremos isso de forma muito cuidadosa. E no dia 24 de junho, quarta-feira da próxima semana, o secretario da educação Rossieli Soares anunciará quando as aulas poderão voltar, em que nível [se referindo às cores do Plano SP>, em que momento e com quais protocolos", afirmou Doria.

Nas particulares, o protocolo de retomada está pronto desde maio. São mais de sessenta medidas como disponibilizar água, sabão e álcool gel aos alunos e professores, suspender atividades coletivas, medir a temperatura de todos que forem entrar na escola, e reduzir número de alunos nas salas de aula.

Tão importante quanto os critérios sanitários é garantir as condições pedagógicas para uma retomada. As particulares estabeleceram que vão realizar uma avaliação do nível de aprendizado dos alunos, ampliar a jornada diária e repor as aulas aos sábados e em turnos alternativos.

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