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IDEB 2021: São Paulo melhora desempenho no ensino médio e nos anos finais do ensino fundamental

Nível de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática foi mantido em todos os ciclos

Assessoria São Paulo

  • 16/09/22
  • 15:00
  • Atualizado há 82 semanas

O estado de São Paulo voltou a melhorar a avaliação no ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, atingindo a marca de 4,4 pontos, após registrar o maior crescimento da história das escolas estaduais neste ciclo de ensino em 2019. O resultado anterior era de 4,3 pontos para os alunos que estavam concluindo o ensino médio.

Os dados do Ideb do ano passado foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que também apontam que a rede estadual de São Paulo avançou nos anos finais do ensino fundamental.

São Paulo alcançou em 2021 o melhor desempenho da história no Ideb para os anos finais do ensino fundamental, com pontuação de 5,3. Um crescimento de 0,1 em relação ao resultado registrado em 2019.

Os números, que trazem também os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), demonstram o impacto positivo que as medidas adotadas pelo Governo do Estado para garantir o ensino durante a pandemia tiveram na aprendizagem dos estudantes. Mesmo com a variação numérica dos indicadores, os níveis de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação, foram mantidos em todos os ciclos de ensino.

Impacto da pandemia

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Educação, desde o início da pandemia da Covid-19, não mediu esforços para garantir a educação a todos os estudantes.

A oferta das aulas mediadas por tecnologia foi fundamental para a manutenção das atividades no período em que as escolas permaneceram fechadas sob protocolos sanitários. Por meio do Centro de Mídias (CMSP), os estudantes da rede estadual tiveram acesso às aulas inéditas em tempo real, interatividade e tira-dúvidas com professores das suas turmas, em manutenção ao ensino remoto.

Mais do que o acesso ao conteúdo pedagógico, o Governo do Estado garantiu aos alunos o fornecimento de merenda e material didático nesse período longe da escola. Avançou ainda na vacinação dos profissionais da Educação preparando a retomada das aulas, que ocorreu de acordo com as normas do Conselho Estadual de Educação e os protocolos de saúde. Foram distribuídos equipamentos de proteção individual e criado o sistema de informação e monitoramento da educação para a Covid-19.

Para a recomposição das aprendizagens, a Seduc-SP investiu na busca ativa dos estudantes, no acolhimento dos alunos e na realização de avaliações diagnósticas, processuais e formativas, fundamentais no apoio a retomada dos conteúdos impactados pelo afastamento dos alunos. Foram aplicados recursos também na elaboração de materiais didáticos específicos para o reforço das habilidades prioritárias; na realização de obras por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e na expansão do Programa de Ensino Integral. Outra iniciativa importante e com forte impacto nos resultados educacionais foi a Busca Ativa, realizada pelas escolas com apoio das Diretoria de Ensino e da Seduc-SP..

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