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Unesp de Tupã iniciará fabricação de máscaras de proteção

Iniciativa, em parceria com IFSP, irá fabricar máscaras para saúde, bombeiros e policiais

Divulgação Unesp

  • 14/04/20
  • 09:00
  • Atualizado há 210 semanas

A Faculdade de Ciências e Engenharia da Unesp em Tupã, em parceria com o Instituto Federal de São Paulo - Câmpus de Tupã e com a Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de Tupã, iniciará a produção de máscaras rígidas (face shields) utilizando impressoras 3D das instituições de ensino e de voluntários.

O objetivo é disponibilizá-las para proteção de profissionais de saúde e de áreas auxiliares como bombeiros, policiais e motoristas.

Atualmente, o projeto está em fase de organização junto aos profissionais voluntariados que se dividirão em turnos diários para operação de três impressoras, para fabricação da estrutura de fixação da viseira transparente, corte do acetato e montagem, sendo que o tempo de impressão de cada peça demora cerca de duas horas.

O Professor Paulo Sérgio Barbosa ressalta que o trabalho será realizado nas dependências da Unesp/Tupã, a fim de facilitar a operacionalização das atividades por parte dos profissionais voluntariados, mantendo as orientações de distanciamento social estabelecidas.

Devido à situação estabelecida pelo coronavírus no Brasil e no mundo e com a agravante falta de EPIs para os profissionais, principalmente aqueles da área da saúde, a parceria ficou estabelecida em uma reunião com a presença do Secretário Municipal de Saúde, Dr. César Donadelli; Vereador Alexandre Scombatti; Prof. Dr. Pedro Fernando Cataneo - Diretor da UNESP de Tupã, e também pelo Prof. Dr. Paulo Sérgio Barbosa dos Santos - organizador do projeto, para tratarem das contribuições e ações de fortalecimento e combate ao coronavírus.

Máscaras do tipo 'face shield' serão fabricadas em impressoras 3D da FCE, IFSP e de voluntários
Máscaras do tipo 'face shield' serão fabricadas em impressoras 3D da FCE, IFSP e de voluntários

De acordo com o professor Paulo, além das impressoras das instituições de ensino, uma terceira máquina, que pertence à família do voluntário Matheus Guandalini estará sendo utilizada nesta força-tarefa: "Nosso objetivo é criar equipes para trabalhar em turnos e, desta maneira, produzir as máscaras 24 horas por dia, seguindo todos os padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)".

O professor informa ainda que na tarde de hoje, 08, a equipe de desenvolvimento esteve em uma reunião na Secretaria Municipal de Saúde e o modelo que apresentado na proposta foi testado e aprovado pela equipe da Secretaria. "Então, agora sim, vamos iniciar a produção em massa desses protetores faciais", ressalta o professor.

Para finalizar, o professor lembra que toda colaboração é bem vinda para que o projeto tenha sucesso e para que o maior número de profissionais da saúde possam ser ajudados. Para as primeiras produções ficou acordado que a Secretaria de Saúde promoverá a aquisição de insumos, mas a ideia do projeto é fabricar o maior número de máscaras faciais possível.

"Precisamos nesse momento de ajuda: mais impressoras 3D, filamento do tipo PLA com 1,75 mm e acetato de 0,5 mm. Pessoas que tem impressoras 3D e interesse em participar do projeto podem entrar em contato e aqueles que desejarem participar do projeto por meio de doações, poderão fazer por meio de um link no site www.vakinha.com.br", concluiu o professor.

Colabore

O site para colaborar financeiramente com as impressões dos protetores faciais é http://vaka.me/985136 e o contato para disponibilização de equipamentos pode ser feito pelo e-mail [email protected].

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