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Assisenses participam do "Caminho das Tropas" com percurso de 1.700 km

O trajeto começou a ser percorrido na segunda-feira, 29 de agosto. Conheça a história

Redação AssisCity

  • 08/09/22
  • 14:00
  • Atualizado há 84 semanas

Três assisenses estão participando de uma cavalgada com percurso de 1.700 km, pela "Comitiva Paulista" formada por 5 amigos, que se reúnem em torno de uma paixão pelos muares. A cavalgada vai reproduzir a tropeada de Crua Alta em Rio Grande do Sul até o destino final, Sorocaba/SP, refazendo o caminho tradicional das tropas.

O trajeto começou a ser percorrido na segunda-feira, 29 de agosto, e a previsão é de que seja percorrido em 60 dias. Segundo os organizadores, a ideia é que na estrada se construa memórias, histórias e relembre tradições.

Cada um deles tem sua história, mas o mesmo objetivo: homenagear os tropeiros, que durante o período do Brasil Colônia traziam tropa da Argentina e Uruguai para vender na feira em Sorocaba. Os tropeiros seguiam por antigos caminhos indígenas e outros, abertos pelas tropas de mulas e boiadas. Essas trilhas eram chamadas genericamente de "Caminho das Tropas".

Divulgação - Algumas fotos da Comitiva Paulista durante viagem - Foto: Divulgação
Algumas fotos da Comitiva Paulista durante viagem - Foto: Divulgação

Conheça os tropeiros assisenses

Givanildo de Araújo, de 45 anos, é natural de Goioerê/PR, e atualmente reside em Assis, onde é comerciante da área de Western. Amante dos animais e da vida do campo, junto com seus amigos da A.T.A.

(Associação dos Tropeiros de Assis), vem mantendo as tradições da cultura tropeira no interior do Estado de São Paulo.

Divulgação - Givanildo de Araújo - Foto: Divulgação
Givanildo de Araújo - Foto: Divulgação

O outro é José Roberto Longhini, natural de Assis, herdeiro da cultura e tradição sertaneja, filho de agricultores. Iniciou o trabalho na roça e com o gado desde menino. Atualmente, José é comerciante, pecuarista e um dos fundadores da A.T.A. "Nosso trabalho é preservar a cultura tropeira e tornar viva a história do tropeirismo. Viajo pelo Brasil visando cultivar, transmitir e reavivar as tradições", conta.

Divulgação - José Roberto Longhini - Foto: Divulgação
José Roberto Longhini - Foto: Divulgação

Luis Antônio Longhini, natural de Assis, nascido em meio à agricultura e à pecuária, desde pequeno acompanhando o pai e o avô. Atualmente comerciante, pecuarista e amante dos muares. "Levo a vida viajando pelo Brasil a fora nos lombos das mulas, conservando as raízes e mantendo a tradição de pai para filho", disse.

Divulgação - Luis Antônio Longhini - Foto: Divulgação
Luis Antônio Longhini - Foto: Divulgação

Equipe e estrutura

Essa aventura conta com uma estrutura completa: um caminhão motorhome, com capacidade para 6 animais, um caminhão boiadeiro, com capacidade para 10 animais, uma caminhonete e uma moto de apoio durante todo o trajeto.

A equipe é composta por um médico veterinário, um ferrador, um cozinheiro e motoristas. São 14 animais, entre eles 1 égua madrinha e 13 muares (burros e mulas).

Divulgação - Equipe da comitiva: Ferreiro, motorista e cavaleiros - Foto: Divulgação
Equipe da comitiva: Ferreiro, motorista e cavaleiros - Foto: Divulgação

Trajeto

Os tropeiros saíram de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, que foi considerado o berço dos tropeiros, seguindo sentido Sorocaba-SP, onde será finalizada a jornada.

As cidades que fazem parte do trajeto são:

Divulgação - Trajeto - Foto: Divulgação
Trajeto - Foto: Divulgação

Divulgação - Foto desta quinta-feira, 8 de setembro - Foto: Divulgação
Foto desta quinta-feira, 8 de setembro - Foto: Divulgação

Outros companheiros

Conheça os outros dois Tropeiros que fecham a Comitiva Paulista.

Gustavo Paloni, 26 anos, é médico veterinário, nascido e criado na cidade de Osvaldo Cruz-SP. Desde os 13 anos é amante dos animais, em especial dos equinos. Hoje na profissão, Gustavo faz atendimento a animais de grande porte e trabalha com comercio de bovinos. "Sempre estou no apoio caso algum animal precise de atendimento", conta.

Divulgação - Gustavo Paloni - Foto: Divulgação
Gustavo Paloni - Foto: Divulgação

Delcio Teodoro da Silva, 42 anos, morador de Birigui. Apaixonado por burros e mulas, criado em fazenda e responsável pela Selaria Estradão. "Hoje sou seleiro e pecuarista, desde 1997, criei uma comitiva e desde então, viajo fazendo cavalgadas, mantendo a tradição dos tropeiros", finaliza.

Divulgação - Délcio Teodoro - Foto: Divulgação
Délcio Teodoro - Foto: Divulgação

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