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Esposa que matou marido a queima roupa em Assis está em liberdade provisória

O crime ocorreu na noite do dia 28 de maio

Redação AssisCity

  • 11/06/21
  • 08:00
  • Atualizado há 148 semanas

A mulher que executou seu marido, Anderson Rodrigues da Silva, borracheiro do Posto Tucumã, na casa onde moravam, a queima roupa com um revólver calibre 38, no início da noite do dia 28 de maio, presa em flagrante, teve sua liberdade provisória concedida pelo juiz de Direito doutor Arnaldo Luiz Zasso Valderrama três dias após o homicídio.

Na decisão, o juiz reconhece o ato doloso, passível de reclusão, com prova e indício suficiente de sua autoria. Porém, como a acusada não representa perigo e nem risco à ordem pública, concede a liberdade provisória, visto que "a investigada é primária e não possui maus antecedentes (...) possui três filhos, sendo que um tem 8 anos de idade e há indícios de que ela estava sendo submetida à tratamento psiquiátrico". Ademais, conforme consta da decisão, "a filha da autuada confirmou a versão de que o que teria motivado a discussão teria sido um suposto abuso sexual sofrido pela depoente".

divulgação - Anderson Rodrigues da Silva
Anderson Rodrigues da Silva

Mesmo tendo tentado fugir do local do crime, o juiz entende que, considerando as condições da investigada, medidas cautelares sejam suficientes para mantê-la em liberdade.

Dessa forma, o juiz expediu o alvará de soltura e estabeleceu medidas cautelares, entre elas ratificar o endereço onde ela pode ser encontrada; não se ausentar da Comarca sem autorização deste Juízo; recolhimento domiciliar no período das 20 horas até as 6 horas; comparecer a todos os atos do processo para os quais for intimada; e não mudar de endereço sem prévia comunicação a este Juízo.

A Justiça aguarda conclusão das investigações policiais e, segundo o delegado Marcelo Armstrong, a Polícia Civil "aguarda os laudos periciais para concluir as investigações".

A advogada da acusada, Andressa Catarina Ferreira Pagliarini, foi procurada pela equipe de reportagem do Portal AssisCity, mas ela achou "melhor não expor mais a situação".

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