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O risco e a solução para a Cigarrinha do Milho na região de Assis

Em Palmital, um produtor rural teve que fazer até 11 aplicações de inseticida químico

  • 05/04/22
  • 08:00
  • Atualizado há 106 semanas

RISCOS

O milho é uma das principais culturas no Brasil e há uns anos a Cigarrinha do Milho vem ocasionando prejuízos de até 80% nas lavouras. Ela não ocasiona um dano de forma direta mas, indireta. O dano é causado quando a praga, durante o processo de alimentação, desempenha o papel de transmissora dos patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelhos, e da virose do raiado fino no milho.

O enfezamento é uma doença causada por microorganismos da classe dos Mollicutes, conhecidos como espiroplasmas e fitoplasmas e podem gerar danos que podem acarretar perdas totais da lavoura, a ponto de não justificar a colheita.

Nas safras passadas, na nossa região muitos agricultores sofreram com a Cigarrinha do Milho, por exemplo, em Palmital alguns tiveram que fazer até 11 aplicações de inseticida químico na safra, gerando custos muito altos, outros tiveram perdas totais de áreas infestadas com a praga e alguns já pararam de trabalhar com a cultura do milho para trabalhar com outras culturas, pois pensam que não há solução para essa praga. E nesta safra em cidades como Cândido Mota, Ibirarema e Platina esta praga já está presente.

SOLUÇÕES

De acordo com o Engenheiro Agrônomo Renan Goulart Rodrigues, uma ferramenta que tem ajudado bastante e está crescendo 20% ao ano é o uso do controle biológico. No Brasil o uso de fungos entomopatogénicos, como o Metharizium Anisopliae e Beauveria Bassiana são amplamente usados. "Basicamente eles são aplicados na lavoura com o pulverizador e eles aderem aos insetos em 24 horas, incapacitando-os e matando-os em 96 horas. Após a morte do inseto, iniciam-se novos ciclos de conidiogênese, ou seja, os fungos se multiplicam e alguns fatores favorecem isso, como o vento e a chuva. Então, o produto tem uma ação residual, que pode permanecer no ambiente, contaminando as pragas por dias, semanas e até meses, estando em condições favoráveis", explica o Engenheiro Agrônomo da PRA CAMPO.

O uso deste tipo de produtos na lavoura traz vários benefícios:

- Por ser um produto líquido, é de fácil aplicação

- Pode ser aplicado junto com alguns produtos químicos

- Não prejudica a saúde de animais ou seres humanos

- Os insetos não criam resistência a este tipo de produtos

- Não precisa ser armazenado em geladeira

O Agricultor precisa adotar o MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS de maneira contínua, se não ficará cada vez mais caro e difícil produzir.

E para ajudar os agricultores da nossa região a controlar esta e outras pragas na agricultura e a economizar, a empresa PRA CAMPO localizada em Assis, em parceria com a BIOSUL FERTILIZANTES, do Rio Grande do Sul, conta no seu portfólio com o produto EMBATE. Um produto exclusivo a base de fungos METHARIZIUM A. e BEAUVERIA B. que atuam com sinergismo, sendo capazes de controlar além da cigarrinha, mosca branca, pulgões, ácaros, lagartas de lepidópteros e mais de 200 tipos de insetos e pode ser usado em culturas como milho, soja, feijão, cana de açúcar, entre outras.

Para o controle ser o mais eficiente possível, o produtor precisa aplicar no início da infestação, quando perceber que as cigarrinhas estão na área plantada, fazer imediatamente a primeira aplicação.

Serviço

Pra Campo

Avenida Abílio Duarte de Souza, 395 - Vila Rosangela, Assis

Eng. Agrônomo Renan

WhatsApp: (18) 99637-0712 e (18) 3321-5252

Divulgação - 3 Cigarrinhas do Milho mortas só com os fungos do EMBATE, sem o uso de produto químico em Platina, SP, dia 27/03/2022 -  Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
3 Cigarrinhas do Milho mortas só com os fungos do EMBATE, sem o uso de produto químico em Platina, SP, dia 27/03/2022 - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

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