Quatá recua da fase 3 para a fase 1 da flexibilização da quarentena e Assis se mantém na fase 2
João Ramalho também recuou para a fase 1
Após uma semana e meia de flexibilização das atividades econômicas em cidades do estado de São Paulo, o governador de SP, João Doria informou em coletiva de imprensa que regiões do interior do estado terão que recuar no plano de retomada da economia.
Uma delas é a região de Bauru, que estava na fase 3 (amarela no mapa) e terá que recuar para fase 2 (laranja). Marília, à qual Assis pertence e que já estava na fase 2, se manteve nesse mesmo patamar.
Duas cidades da região centro-oeste paulista, Quatá e João Ramalho, que pertencem a Diretoria Regional de Saúde de Presidente Prudente, recuaram da fase 3 para fase 1 (vermelha).
Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômica, Patricia Ellen, o interior de SP apresentou um aumento grande na disseminação dos casos de Covid-19, embora a taxa de ocupação dos leitos hospitalares ainda esteja sob controle.
Durante a coletiva, ela destacou que a região metropolitana e litoral registraram uma desaceleração no avanço do vírus, o que não ocorreu no interior.
"No interior a mensagem é diferente, nós vamos ter que endurecer as medidas restritivas. Houve um aumento da propagação da pandemia, apesar da ocupação hospitalar está sob controle na maioria das regiões."
Confira abaixo o que é permitido em casa fase
Fase 1, vermelha: alerta máximo, funcionamento permitido somente aos serviços essenciais
Fase 2, laranja: controle, possibilidade de aberturas com restrições
Fase 3, amarela: abertura de um número maior de setores
Fase 4, verde: abertura de um número maior de setores em relação à fase 3
Fase 5, azul: "Normal controlado" - todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene.
A definição estabelece que setores da economia que desejam a reabertura devem apresentar planos com protocolos para a Prefeitura. Caberá à gestão municipal definir quem e quando poderá reabrir.
A regiões serão avaliadas periodicamente de acordo com os indicadores de saúde, verificando se cumprem os critérios para avançarem a uma fase de maior relaxamento a cada 14 dias ou voltar para uma fase mais restrita a cada 7 dias (ou imediatamente, caso haja evidência da piora da situação).
De acordo com o plano do governo, as prefeituras terão autonomia para flexibilizar setores estabelecidos. Com isso, municípios que estiverem nas fases 2, 3 e 4 poderão flexibilizar determinados setores anunciados anteriormente.
A flexibilização deverá ser feita por decreto pelos prefeitos das cidades observando também os planos regionais.