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"Tenho fé em tempos melhores e confiança na vacina", diz a médica Vanessa Vila Gonzaga

Ela atua na UTI COVID da Santa Casa de Assis e é professora da FEMA

Redação AssisCity

  • 16/04/21
  • 09:00
  • Atualizado há 157 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

"Acho que nunca ninguém imaginou viver isso". Assim começa o relato da médica Vanessa Vila Gonzaga, de 37 anos, ao se referir ao momento de pandemia do novo Coronavírus, e que tem como sentimento, em relação a ver tantas mortes, "uma impotência muito grande".

Por outro lado, tem o consolo provocado pela vitória daqueles que se curam da doença e sua atuação junto aos pacientes: "o que me consola diante de tantas histórias tristes e perdas, é que estou dando minha pequena parcela de ajuda, participação nessa pandemia, histórica, que irá marcar a todos para sempre!".

Sim, essa pandemia será marcada para sempre na vida da humanidade e em especial dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à COVID-19, como é o caso da Dra. Vanessa, que diz estar completamente realizada com sua profissão.

Divulgação -
"Acho que nunca ninguém imaginou viver isso", desabafou a médica Vanessa Vila Gonzaga

Para ela, um dos momentos mais marcantes de sua vida foi ter entrado na medicina, o que considera "um milagre" e quando "olho para trás sinto muito orgulho porque tinha tudo para não ter dado certo, mas no final aconteceu perfeitamente como Deus quis e hoje não me vejo fazendo outra coisa".

Esse não se ver fazendo outra coisa e a realização na profissão podem ser o como Dra. Vanessa se sinta no momento "emocionalmente estável, talvez pela fé em tempos melhores e confiança na vacina, talvez por um cuidado e higiene mental que tento trabalhar diariamente".

Com esse equilíbrio e higiene mental que ela proporciona a si mesma, a médica já chegou a ficar 15 horas dentro de uma UTI COVID e ainda divide seu tempo com outras atividades, como ser professora de geriatria do curso de Medicina da FEMA, além de atender em consultório próprio e atuar na equipe de Oncologia da Clínica Unimed.

Formada em Presidente Prudente em 2015, com especialidade em clínica médica, a heroína de hoje é casada com médico, ainda não tem filhos, e diz que a pandemia não afetou muito seu convívio familiar, pois familiares moram em outros municípios.

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