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Família de cabeleireiro vai exigir perícia do corpo e punição de quem criou boato em Cândido Mota

Nesta sexta-feira, 21 de outubro, o advogado, a pedido da família, vai até à Polícia para tomar providências.

Redação AssisCity

  • 21/10/22
  • 14:00
  • Atualizado há 74 semanas

A família do cabeleireiro Rogério Prando Ribeiro, que faleceu de COVID-19 em março de 2021, em Cândido Mota, vai exigir perícia criminal do corpo e buscar punição para o responsável de ter criado o boato de que o cadáver do homem não estaria na sepultura no cemitério.

Os boatos começaram a circular na cidade através de aplicativos de mensagens após parte da estrutura do túmulo desabar e precisar de reforma. De acordo com o advogado da família, Dr. Mário Ruy, um dos funcionários do local teria registrado imagens dos caixões abertos no local.

"Filmaram, tiraram fotos e em seguida começaram a espalhar que não tinha ossada no caixão dele. Isso é um absurdo e desrespeitoso com a família e com o próprio falecido, dizendo que ele forjou sua própria morte e foi embora do país", comenta.

Divulgação - Cabeleireiro, Rogério Ribeiro, faleceu de COVID-19 em março de 2021 - Foto: redes sociais
Cabeleireiro, Rogério Ribeiro, faleceu de COVID-19 em março de 2021 - Foto: redes sociais

Nesta sexta-feira, 21 de outubro, o advogado, a pedido da família, vai até à Polícia para tomar providências.

"Eu vou até a delegacia para pedir a exumação do corpo e também pedir punição para quem registrou esse vídeo lá dentro do cemitério. Que é uma coisa que não poderia ser divulgada, é constrangedor além de manchar a imagem do Rogério", destaca.

Em nota enviada ao AssisCity a Prefeitura de Cândido Mota informou que até o momento ainda não foi procurada pelo advogado da família do cabeleireiro.

"A prefeitura se coloca a disposição da família, bem como da justiça para prestar quaisquer esclarecimentos que forem necessários e reforça sua posição de repulsa à disseminação de "fake news" e a falta de respeito para com a família do falecido", informa a nota.

Divulgação - O túmulo ficou destruído e precisou ser reformado - foto: redes sociais
O túmulo ficou destruído e precisou ser reformado - foto: redes sociais

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