Família de cabeleireiro vai exigir perícia do corpo e punição de quem criou boato em Cândido Mota
Nesta sexta-feira, 21 de outubro, o advogado, a pedido da família, vai até à Polícia para tomar providências.
A família do cabeleireiro Rogério Prando Ribeiro, que faleceu de COVID-19 em março de 2021, em Cândido Mota, vai exigir perícia criminal do corpo e buscar punição para o responsável de ter criado o boato de que o cadáver do homem não estaria na sepultura no cemitério.
Os boatos começaram a circular na cidade através de aplicativos de mensagens após parte da estrutura do túmulo desabar e precisar de reforma. De acordo com o advogado da família, Dr. Mário Ruy, um dos funcionários do local teria registrado imagens dos caixões abertos no local.
"Filmaram, tiraram fotos e em seguida começaram a espalhar que não tinha ossada no caixão dele. Isso é um absurdo e desrespeitoso com a família e com o próprio falecido, dizendo que ele forjou sua própria morte e foi embora do país", comenta.
Nesta sexta-feira, 21 de outubro, o advogado, a pedido da família, vai até à Polícia para tomar providências.
"Eu vou até a delegacia para pedir a exumação do corpo e também pedir punição para quem registrou esse vídeo lá dentro do cemitério. Que é uma coisa que não poderia ser divulgada, é constrangedor além de manchar a imagem do Rogério", destaca.
Em nota enviada ao AssisCity a Prefeitura de Cândido Mota informou que até o momento ainda não foi procurada pelo advogado da família do cabeleireiro.
"A prefeitura se coloca a disposição da família, bem como da justiça para prestar quaisquer esclarecimentos que forem necessários e reforça sua posição de repulsa à disseminação de "fake news" e a falta de respeito para com a família do falecido", informa a nota.