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Operação policial cumpre mandados de busca e apreensão contra a pedofilia na deep e dark web

Pelo menos duas prisões em flagrante foram registradas em Presidente Prudente (SP) e em Presidente Bernardes (SP)

G1 Presidente Prudente

  • 30/08/22
  • 09:00
  • Atualizado há 85 semanas

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (30), uma operação regional contra o crime de pedofilia. Durante a ação, os agentes cumpriram 18 mandados de busca e apreensão e ações na deep e dark web, dos quais 15 visavam endereços no Oeste Paulista. Pelo menos dois flagrantes foram registrados, sendo um em Presidente Prudente (SP) e um em Presidente Bernardes (SP), onde um pecuarista de 67 anos foi preso.

A "Operação Cognoscente" realiza buscas nas cidades de Dracena (SP), Tupi Paulista (SP), Ouro Verde (SP), Junqueirópolis (SP), Presidente Venceslau (SP), Presidente Prudente (SP), Presidente Bernardes (SP), Pirapozinho (SP), Assis (SP), Cândido Mota (SP) e Paraguaçu Paulista (SP).

Conforme informações da polícia, a ação de combate a pedofilia identificou um grupo que troca imagens com criminosos de vários países e que faz vítimas também no interior do Estado de São Paulo.

Os agentes também buscam investigados que difundem centenas de imagens de pedofilia, algumas envolvendo até bebês, compartilhadas por um grupo do interior, que atua em ambientes virtuais, como deep e dark web, com "nefastos efeitos às vítimas e vulneráveis, assim como à psique humana".

Divulgação - Operação policial de combate à pedofilia é realizada nas regiões de Prudente, Araçatuba e Bauru — Foto: Polícia Civil
Operação policial de combate à pedofilia é realizada nas regiões de Prudente, Araçatuba e Bauru — Foto: Polícia Civil

O nome da operação faz alusão ao impacto que essas imagens causam ou podem causar no consciente das pessoas que a elas são expostas.

Entre as medidas realizadas na região estão a apreensão de milhares de imagens e a identificação de práticas de armazenamento ou compartilhamento do conteúdo, com as seguintes responsabilizações criminais:

pessoas que produziram ou colocaram à venda o material: pena de quatro a oito anos de prisão;

pessoas que oferecem ou disponibilizam o material: pena de três a seis anos de reclusão;

pessoas que adquiriram, possuem ou armazenem, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: pena de um a quatro anos de prisão.

A operação é coordenada pelas unidades de inteligência da Polícia Civil de Presidente Prudente, Araçatuba (SP), São José do Rio Preto (SP) e Bauru (SP).

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