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Pais cobram segurança após suposto caso de estupro vitimando menina de sete anos em escola municipal em Presidente Prudente

Em manifestação realizada nesta terça-feira (27), os responsáveis pelas crianças alegaram que não foi o primeiro caso de violência sexual dentro da unidade de ensino. Caso ocorreu em Presidente Prudente.

Portal G1

  • 28/09/22
  • 11:00
  • Atualizado há 81 semanas

Pais cobram mais segurança da escola após suposto caso de estupro vitimando menina, de sete anos — Foto: TV Fronteira
Pais cobram mais segurança da escola após suposto caso de estupro vitimando menina, de sete anos — Foto: TV Fronteira

Uma manifestação em frente à Escola Municipal Giseli Dalefi, no Jardim Universitário, em Presidente Prudente (SP), reuniu pais e responsáveis por alunos da unidade de ensino nesta terça-feira (27). Eles cobraram da Prefeitura mais segurança após o registro de um suposto caso de estupro vitimando uma menina, de sete anos, dentro de uma sala de aula, na última sexta-feira (23).

Os pais ainda alegaram que não é a primeira vez que casos como esse acontecem dentro da mesma escola. Por meio de cartazes, eles cobraram mais segurança para as crianças dentro da instituição pública administrada pela Prefeitura.

Pais cobram mais segurança da escola após suposto caso de estupro vitimando menina, de sete anos — Foto: TV Fronteira
Pais cobram mais segurança da escola após suposto caso de estupro vitimando menina, de sete anos — Foto: TV Fronteira

"Ainda não existe uma resposta, não há um suspeito. Até então, a gente não sabe se esse suspeito está lá dentro, como se nada tivesse acontecido. A gente quer essa resposta e a gente vai ficar, se manter firme, em busca dela", relatou Patrícia Penteado Dutra, mãe de uma aluna.

Já para Darlene Mingardi, avó de um aluno, o contato com profissionais da escola está dificultoso. Além disso, a falta de segurança a preocupa, motivo pelo qual o neto está afastado das atividades escolares.

"Quando a gente pede para entrar na escola para falar com a professora, elas não deixam. O portão é fechado, a porta é fechada. 'Ah, não, você tem que marcar um horário, um dia, para que a professora possa falar com você'. As coisas não são assim. Se a gente precisa falar com a professora, é naquela hora", completou.

Em nota, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), informou que segue prestando todo o auxílio necessário à família da aluna e às autoridades policiais que investigam o caso.

O Poder Executivo salientou, ainda, que, assim que a direção da escola tomou conhecimento da ocorrência, comunicou a Polícia Militar e, em seguida, a Polícia Civil, para iniciar as investigações, inclusive fornecendo as imagens das câmeras de segurança da escola.

"O Conselho de Escola, formado por pais de alunos, também tem colaborado prestando orientações aos familiares dos demais estudantes. Também foram acionados o Conselho Tutelar, as equipes de Assistência Social da Seduc e a Secretaria Municipal de Saúde para que possam dar suporte a todos os envolvidos", completou o Poder Executivo.

Violência sexual

A Polícia Civil investiga um suposto caso de estupro de uma menina, de apenas sete anos de idade, que teria ocorrido dentro de uma sala de aula da Escola Municipal Giseli Dalefi, em Presidente Prudente, na última sexta-feira (23).

Segundo a delegada Denise Simonato, responsável pelo caso, um inquérito policial apura o crime de estupro de vulnerável, momento em que "serão realizadas oitivas de testemunhas e exames periciais, incluindo corpo de delito e vestes da vítima".

Pais cobram mais segurança da escola após suposto caso de estupro vitimando menina, de sete anos — Foto: TV Fronteira
Pais cobram mais segurança da escola após suposto caso de estupro vitimando menina, de sete anos — Foto: TV Fronteira

Segundo o padrasto da vítima, o estupro teria sido praticado dentro da sala de aula onde a menina estuda. Assim que chegou em casa, após buscar a filha na escola, por volta das 17h20, a mãe notou que o moletom e a roupa íntima que a menina usava estavam manchados de sangue.

Ainda conforme o padrasto, questionada pela mãe sobre o que havia acontecido, a criança começou a chorar e disse que um homem, que ela não conhecia, havia abusado dela dentro da sala de aula e ainda a ameaçou de morte, caso ela contasse para alguém o que havia ocorrido.

O padrasto ainda informou que, como a escola já estava fechada quando a família tomou conhecimento do caso, eles acionaram, então, a Polícia Militar, que os encaminhou até a Delegacia da Polícia Civil, para colher o depoimento da mãe, e, em seguida, para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizado o exame de corpo de delito na vítima. Em seguida, foram para um hospital, onde a vítima ainda permanece internada, sem previsão de alta, de acordo com o padrasto.

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