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Time de futebol infantil de Marília é alvo de ofensas racistas e mulher paraguaia é presa em flagrante

Caso foi registrado na última sexta-feira, dia 31, durante uma partida válida pela Copa Sul-Americana da Paz Sub-11; Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva da mulher para evitar que ela retornasse ao Paraguai

Redação AssisCity

  • 03/02/25
  • 12:00
  • Atualizado há 3 dias

Uma mulher paraguaia foi presa em flagrante por racismo na sexta-feira, dia 31 de janeiro, durante uma partida de futebol infantil no Estádio Municipal Ary de Carvalho, em Lavínia (SP). O caso ocorreu na disputa pelo terceiro lugar da Copa Sul-Americana da Paz, na categoria sub-11, entre o YL Esportes, de Marília (SP), e o Auri Azul, do Paraguai.

Redes Sociais/Reprodução - Time de futebol infantil de Marília é alvo de ofensas racistas - FOTO: Redes Sociais/Reprodução
Time de futebol infantil de Marília é alvo de ofensas racistas - FOTO: Redes Sociais/Reprodução

O técnico e proprietário do YL Esportes, Yuri, concedeu entrevista ao Portal AssisCity e relatou que a mulher, mãe de um jogador do time paraguaio, fez gestos imitando macacos em direção à delegação brasileira, atingindo atletas, comissão técnica e torcedores. "Infelizmente, esse caso lamentável aconteceu com a gente na sexta-feira. Era um jogo do Sub-11, e três dos nossos atletas saíram muito abalados, chorando. Pedimos o encerramento imediato da partida e acionamos a Polícia Militar, que conduziu a mulher à delegacia. Ela foi presa em flagrante pelo crime de racismo", disse.

A equipe YL Esportes divulgou nota oficial condenando o episódio e reafirmando seu compromisso com medidas legais. "Não mediremos esforços para acabarmos com esse crime e iremos até as últimas instâncias para defender todos do projeto que sentiram-se humilhados e coagidos com a situação", diz o comunicado. O advogado do time foi acionado para acompanhar o caso.

Em nota publicada no site do Ministério Público do Estado de São Paulo, o MPSP divulgou que obteve a conversão da prisão em flagrante para preventiva, impedindo que a acusada retornasse ao Paraguai. Segundo o órgão, a mulher foi detida por injúria racial ao chamar as crianças brasileiras de "macaquitos" e fazer gestos ofensivos. O pedido de prisão foi acatado pelo Judiciário, considerando a gravidade do crime e o risco de impunidade. O caso segue sob investigação.

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