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"A pandemia colocou a fisioterapia em evidência", considera o fisioterapeuta Bruno Barbosa Di Santi

Ele atua na UTI da Santa Casa e do Hospital Regional de Assis

Redação AssisCity

  • 07/05/21
  • 17:00
  • Atualizado há 150 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais um herói da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

Para o fisioterapeuta cardiorrespiratório Bruno Barbosa Di Santi, de 25 anos, morador de Palmital, que atua em UTI, a escolha da profissão se deu por "características próprias, pessoais e interesse na área" e representa cuidar do próximo, com o auxílio da ciência.

Mas, a ciência ainda não tem todas as respostas para esse vírus que assola o mundo e muitos ainda estão estudando e buscando encontrar o que poderia mudar o cenário avassalador desse momento que Bruno "já tinha imaginado viver um dia".

Divulgação - Fisioterapeuta Bruno Barbosa Di Santi atua na Santa Casa de Assis e Hospital Regional
Fisioterapeuta Bruno Barbosa Di Santi atua na Santa Casa de Assis e Hospital Regional

Apesar da tristeza de ver tantas mortes, salvar tantas vidas tem uma "sensação inexplicável" para o jovem fisioterapeuta, que considera atuar nesse momento de pandemia como fisioterapeuta é "uma honra, pois a fisioterapia nunca esteve tão evidente quanto está atualmente". É o que pensa Bruno, que aponta como maior desafio "estar atento às informações da doença e prestar assistência adequada ao paciente".

Apesar da valorização de sua profissão, da tristeza de tantas mortes, ainda há algo que permeia a vida dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à COVID-19: o estado emocional. "A preocupação, o medo e o desgaste têm sido barreiras difíceis, que enfrentamos diariamente", confessa o fisioterapeuta.

Já em relação a sua vida fora do ambiente de trabalho, Bruno faz uma reflexão no que diz respeito às relações familiares, mesmo para ele que atua em local de alto risco, que é a UTI, e para demais famílias que têm cumprido o distanciamento social: "o convívio com a família tem sido bem melhor, pois a pandemia uniu as famílias, permitindo uma aproximação maior entre todos".

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