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"Deus tem nos sustentado nesse momento difícil; essa pandemia vai passar", confia Samira Sabatini Lopes Faria Franco de 24 anos

Ela é técnica de enfermagem e trabalha na Santa Casa de Assis

Redação AssisCity

  • 07/07/21
  • 09:00
  • Atualizado há 145 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

Há dois anos formada em técnica de enfermagem, Samira Sabatini Lopes Faria Franco de 24 anos, nem teve tempo suficiente para se acostumar a uma rotina normal dentro do hospital e já teve que enfrentar uma pandemia. Talvez, por isso tenha sido no começo, como ela mesma diz "difícil mesmo, mas Deus me deu o dom de querer ajudar e tem me dado força além do normal para conseguir atuar nesse momento".

Isso vale porque Samira escolheu sua profissão porque tem "amor pela vida das pessoas, além da minha e a minha profissão é gratificante demais, pois amo ajudar e cuidar do próximo".

Para Samira, tão jovem e recém-formada, enfrentar esse momento tem sido um tanto difícil, mas ela assegura que "ninguém jamais imaginou viver essa pandemia, ainda mais nesse nível, que é algo novo para todos".

Divulgação - Samira Sabatini Lopes Faria Franco, de 24 anos, atua na linha de frente da COVID19
Samira Sabatini Lopes Faria Franco, de 24 anos, atua na linha de frente da COVID19

Esse 'novo' enche todos de tristeza ao ver tantas mortes. "Não dá para negar que é muito triste, inclusive quando perdemos parentes próximos, mas nos dá esperança quando vemos pacientes se recuperando graças a Deus". E esses pacientes que se recuperam e voltam para casa, para os braços da família "é gratificante, dá esperança, deixa a gente mais feliz, está recuperado e sorrindo".

Mas, mesmo com essa felicidade e gratidão de tantas vitórias, Samira confessa: "o estado emocional dos profissionais de saúde, neste momento, não está dos melhores, mas logo estaremos bem, eu creio, pois Deus tem nos sustentado nesse momento difícil".

Difícil não somente no ambiente de trabalho, mas também nas relações familiares, como Samira mesmo coloca como desafio: "o mais difícil é ter que estarmos afastados de quem amamos, mas é por uma boa causa. Se Deus quiser logo estaremos matando a saudade".

Estar afastada de quem ama, após mais de um ano de pandemia, e querer matar a saudade, inclui ter cuidados com os de casa também, pois Samira tem pais idosos e preza pela saúde deles. "Tenho pais idosos e muito medo de passar a doença para eles. Então, evito ao máximo ter contato. Sinto falta de abraços e de todos nós juntos, mas reconheço que é melhor assim por enquanto", diz a técnica de enfermagem, que já chegou a trabalhar 24 horas sem descanso porque reconhece a necessidade do momento e da equipe.

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