"Estamos vivendo um momento difícil e salvar vidas é muito gratificante", diz a técnica de enfermagem Ana Maria Piovesani Teodoro
Ela trabalha na Santa Casa de Assis e no Hospital Regional de Assis
A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.
A assisense Ana Maria Piovesani Teodoro, de 48 anos, técnica de enfermagem, que atua na Santa Casa de Assis e no Hospital Regional, conta com exclusividade ao Portal AssisCity como é atuar nesse momento de pandemia e os temores que a doença causa em um profissional que está na linha de frente no combate ao Coronavírus.
Primeiro, ela diz que sua profissão, para ela, representa o amor ao próximo, a caridade e também o amor próprio. Porém, atuar nesse momento de pandemia é, segundo ela, "um momento muito difícil, mas trabalhar para salvar vidas é muito gratificante".
Ana Maria fala ainda que ela se sente muito realizada em sua profissão e porque escolheu ser técnica de enfermagem: "eu amo minha profissão e tenho certeza que fiz a escolha certa, pois eu sempre almejei trabalhar com o próximo, e escolhi ser técnica de enfermagem pelo amor ao próximo, apesar do ato de cuidar ser desafiador. Mas, é por amor".
A técnica de enfermagem, que já chegou a trabalhar 36 horas ininterruptas nessa pandemia, confessa que nunca imaginou viver esse momento e que é "triste, deprimente ver tantas mortes". Porém, quando um paciente é salvo desse vírus, "os momentos são de muitas alegrias".
Assim como a maioria dos profissionais de saúde, Ana Maria também diz que o estado emocional de todos eles está abaladíssimo, o que se agrava com o medo de ser contaminada e ainda levar o vírus para dentro de casa, onde sua família a aguarda e a recebe com muito amor.
Ana Maria tem dois filhos, um genro, uma nora e três netos, e confessa: "tenho muito medo deles se contaminarem".
Mas, como todos estão sujeitos a serem contaminados, em especial os profissionais de saúde da linha de frente, Ana Maria segue trabalhando com todos os protocolos sanitários e com amor e dedicação ao próximo.