"Minha profissão representa a esperança, em especial nesse momento de pandemia", revela Guilherme Moreira da Silva

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais um herói da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

O assisense Guilherme Moreira da Silva, de 29 anos, formado em fisioterapia, com especialização cardiorrespiratória, atua na UTI da Santa Casa de Assis e no Hospital Regional fala porque escolheu essa profissão e qual é maior desafio no enfrentamento à COVID-19.

"Eu escolhi ser fisioterapeuta para ajudar o próximo e representa a esperança, em especial, atuar nessa pandemia significa ajudar o paciente com empatia, mas, confesso que nunca imaginei viver o que estamos vivendo hoje", diz Guilherme.

Sobre os desafios, o fisioterapeuta confessa qual considera o maior deles: "o maior desafio é manter a cabeça no lugar para poder realizar o melhor protocolo junto à equipe multiprofissional".

Equipe essa que se abala e entristece ao ver tantas mortes. "Ficamos péssimos em ver o paciente se agravar e não ter o que fazer devido ao grande comprometimento respiratório", diz Guilherme.

Já, salvar tantas vidas é gratificante porque "sabemos que fazemos a diferença. Salvar uma vida para nós profissionais de saúde nos fortalece, pois estamos sem dormir e assustados com o dia a dia e nunca sabemos o que nos espera no outro dia".

Guilherme fala que não tem convivido muito com a família, pois nas folgas costuma aproveitar para dormir, descansar e se recompor para uma nova jornada.