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Síndrome do Impostor: você não é uma fraude

Por Cléia Carolina Queiroz de Souza - Psicóloga Cognitivo Comportamental e Instrutora de Gestão do Senac Goiás

Cléia Carolina Queiroz de Souza

  • 11/08/22
  • 20:00
  • Atualizado há 88 semanas

Você já se sentiu uma fraude? Ou teve medo das pessoas descobrirem que você não sabe tanto quanto elas pensam? Ou conhece alguém altamente habilidoso e empenhado, mas que não consegue reconhecer a própria capacidade?

Estamos falando da síndrome do impostor, também chamada de "pessimismo defensivo", que é uma desordem psicológica que, apesar de não ser classificada como doença mental, é bastante estudada. Os sintomas manifestados costumam ser os mesmos sintomas que também são encontrados em outros transtornos, como depressão, ansiedade e baixa autoestima.

Esse tipo de pensamento já passou por 70% das pessoas ao menos uma vez na vida e normalmente atinge profissionais, estudantes de pós-graduação, artistas, atletas e principalmente mulheres.

Embora essa síndrome não seja reconhecida pelos padrões de diagnósticos, ela causa imenso sofrimento e aumento da ansiedade. As razões para isso acontecer estão na ansiedade excessiva, comparação com os outros, principalmente nas redes sociais e a necessidade de ser perfeito.

Quem sofre dessa síndrome costuma não acreditar no seu sucesso e desvaloriza as suas conquistas, é comum acontecer quando se está em uma posição de ser alvo de julgamentos do desempenho: trocar de emprego, receber uma promoção ou entrar em uma faculdade.

As pessoas podem reagir de duas formas, trabalhando excessivamente para compensar esses pensamentos ou trabalhando menos, procrastinando, e os pensamentos nessas duas ações são os mesmos: auto depreciação, medo de exposição e autossabotagem.

Como resolver isso?

O primeiro passo é reconhecer que esse problema tem prejudicado sua vida e passar por um processo de autoconhecimento. Isso será fundamental para identificar os pensamentos disfuncionais que estão coibindo a sua evolução e a valorização das suas potencialidades.

Descobrir quais são seus pontos fortes e talentos para fortalecê-los, assim como respeitar suas falhas e limitações, reformular o pensamento e compreender que ninguém é perfeito.

Não sofra com esses pensamentos! Agora que você sabe o que é a síndrome do impostor e se esse problema estiver afetando sua vida, não hesite em procurar a ajuda de um profissional.

Cléia Carolina Queiroz de Souza
Cléia Carolina Queiroz de Souza

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