Os últimos segundos de Ayrton Senna. Um fim de semana sombrio.
center>[/center
O fim de semana mais sombrio da Fórmula 1 começou na sexta-feira 29/04/1994 em Ímola, norte da Itália.
Nos treinos livres Rubens Barrichelo, então com 21 anos, escapou da morte por muito pouco. Ele bateu na zebra a 225 km/h, perdeu a consciência, seu capacete quebrou e uma costela trincou. Quando retomou a consciência não lembrava do acidente e recebeu a visita do amigo Ayrton Senna.
Sábado, 30/04/1994, o austríaco Roland Ratzenberger, 33 anos, bateu a 314 km/h durante o treino classificatório, a batida mais forte da F1.
Seu corpo ficou imóvel no carro, foi socorrido de helicóptero e declarado morto minutos depois com fratura na base do crânio.
Ayrton Senna, que morreria no mesmo circuito, no domingo, chegou a visitar o local da batida!
O fim de semana mais sombrio da F1 terminou no domingo 01/05/1994.
7ª volta e Ayrton Senna entra na curva Tamburello a 309 km/h. A barra de direção quebra. Em uma fração de segundo, ao notar o descontrole, reduz da 6ª para a 4ª marcha e tenta frear até o fim!
Ele bate a 216 km/h.
Muitos pilotos sobreviveram a batidas mais violentas.
Ayrton foi infeliz! A base de seu crânio não resiste e quebra. A roda direita prensa entre o muro e o carro. O braço da suspensão entra pela viseira, perfura seu crânio e atinge o cérebro.
Não há nenhuma outra lesão, nenhum osso quebrado, nenhum hematoma!
O povo sofrido do Brasil chora a morte do esportista que trazia alegria em meio a tantos problemas sociais!